@MASTERSTHESIS{ 2025:266840729, title = {Meu pé de mirindiba florido: os lugares de memórias dos idosos em Porto Franco-MA}, year = {2025}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6479", abstract = "A pesquisa teve como objetivo de compreender como os idosos representam seus lugares de memória em Porto Franco-MA, buscando a evocação das memórias (Halbwachs, 1990) de sujeitos historicamente subalternizados e silenciados (Spivak 2010). Por meio dessas lembranças e de suas reinterpretações, investigou-se como contribuem para a constituição da identidade e da história dos porto-fraquinos. A análise partiu da interpretação da categoria de Lugar de Memória (Nora, 1993) como um campo de disputas e lutas simbólicas, articulando-a às contribuições das teorias e metodologias da História Oral (Alberti, 2005) e os estudos sobre memória dos idosos (Bosi, 1994), para compreender de que forma estes espaços, ao serem narrados, podem se constituir como patrimônios culturais. Os dados foram produzidos por meio de dez entrevistas semiestruturadas e conversas informais realizadas no Centro de Convivência da Terceira Idade (CCTI). Em oposição crítica à narrativa hegemônica que marca a história de Porto Franco, evidenciou-se que os lugares de memória, além de guardar lembranças, revelam processos de exclusão e silenciamento. Observou-se ainda como espaços estigmatizado, a exemplo do Pé de Mirindiba, mesmo situado em área periférica, podem adquirir para os interlocutores simbolismo e representações, de modo semelhante ao Pé de Tarumã para Waldemar Pereira (1997). As narrativas revelam que as memórias, constituídas e ressignificadas no diálogo entre espaço e experiência, carregam nuances que oscilam entre a nostalgia e o sofrimento.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL}, note = {DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA/CCH} }