@MASTERSTHESIS{ 2025:1737698275, title = {Um nome, uma escola e seu lugar: o nome social como dispositivo de inclusão de corpos trans* e travestis na educação básica}, year = {2025}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6453", abstract = "Esta dissertação integra-se ao Grupo de Estudos sobre Educação, Mulheres e Relações de Gênero (GEMGe) e ao Grupo de Pesquisa sobre Gênero e Sexualidades nas Práticas Educativas (GESEPE). O direito à autodeterminação de gênero para travestis, mulheres transexuais, homens transexuais, transmasculinas e não bináries estão ligados à personalidade, à liberdade de expressão, da cidadania e dos valores e direitos que são lastro da atuação de diversos atores individuais, coletivos e internacionais. À luz da Resolução 242/2010, do Conselho Estadual de Educação do Maranhão que dispõe da prerrogativa para que jovens trans* e travestis tenham a garantia do uso do nome social e a mudança nos registros escolares, esta pesquisa objetiva analisar de que modo o uso do nome social se torna dispositivo de inclusão para jovens transexuais e travestis de uma escola no município de São Luís/MA. No percurso teórico metodológico realizou-se um estudo de abordagem qualitativa, com análise documental em resoluções e normativas, revisão bibliográfica por meio da produção teórica do transfeminismo a partir do conceito de cisgeneridade e cisnormatividade em Viviane Vergueiro (2016), Letícia Nascimento (2021), Amara Rodovalho (2017) e da teoria queer em Paul Preciado (2014; 2022), Judith Butler(2020) e Guacira Louro (1997), dentre outros. O levantamento de dados no campo se deu por meio da Entrevista Narrativa (Sandra Jovchelovitch e Martin Bauer, 2002) com quatro estudantes trans* e uma gestora, tendo a Análise de Discurso (Michel Foucault, 2014) como tratamento das informações geradas no lócus da pesquisa. Diante das narrativas a pesquisa revelou que a trajetória dos estudantes trans* em relação à utilização do seu nome é envolta de contradições que revelam uma dinâmica intencional de manutenção dos dispositivos de controle, vigilância e demarcação das corporalidades na geografia da cisnormatividade. A falta de formação e informação por parte dos gestores em relação ao instrumento da política do nome social se soma à manutenção de práticas violentas que esses alunos vivenciam em seu cotidiano, e para além disso, são levados a elaborar táticas contraofensivas e de fuga dos assujeitamentos da ordem sexo-gênero-nome-banheiro.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO/CCSO}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO II/CCSO} }