@MASTERSTHESIS{ 2025:413810646, title = {Estudo de estabilidade, análise in silico contra alvos da COVID-19 e avaliação da atividade anti-inflamatória das brachydinas extraídas das raízes de Fridericia platyphylla}, year = {2025}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6445", abstract = "A COVID-19 é uma infecção respiratória viral associada a complicações inflamatórias graves, como a lesão pulmonar aguda (LPA) e a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). Embora anti-inflamatórios sejam usados no tratamento, seus efeitos colaterais reforçam a busca por terapias alternativas mais seguras. Produtos naturais, como Fridericia platyphylla, tradicionalmente usada contra inflamações, destacam-se pelo potencial biofarmacológico. Além disso, a avaliação da estabilidade das moléculas bioativas é essencial para garantir sua eficácia terapêutica e segurança. Portanto, o objetivo deste trabalho foi verificar a estabilidade das brachydinas, isoladas da fração diclorometânica, avaliar o potencial in silico dessas substâncias frente ao SARS-CoV-2, e avaliar potencial anti-inflamatório em lesão pulmonar aguda da fração contendo as brachydinas. As brachydinas foram isoladas a partir da partição com diclorometano do extrato hidroetanólico das raízes de F. platyphylla e cromatografia em coluna, e identificadas por espectrometria de massas. Seu potencial anti-SARS-CoV-2 foi avaliado por docagem molecular com diferentes proteínas-alvo. A estabilidade foi investigada por termogravimetria, análise de gases evoluídos e fotoestabilidade. Em células A549, avaliouse a citotoxicidade frente à fração diclorometânica (Fr. DCM). Em modelo celular e murino de LPA induzida por LPS, foi analisada a atividade anti-inflamatória da Fr. DCM, onde após 6 horas de instilação, fez-se o tratamento com duas doses de Fr. DCM e após 24 horas da instilação, foram coletados pulmões e fluído do lavado broncoalveolar para análises de células inflamatórias, citocinas e edema. A partir da espectrometria de massas, foram identificadas três brachydinas (BrA, BrB e BrC). A análise termogravimétrica indicou perfis distintos de degradação, com maior perda de massa para BrA na etapa 6 (21,94%) e para BrB e BrC na curva 2 (38,86% e 38,50%). As diferenças sugerem variações nos mecanismos de degradação. A energia de ativação (Ea) variou de 135,8 a 159,4 kJ/mol, com BrA apresentando o maior valor, possivelmente devido a interações por ligação de hidrogênio. BrC exibiu maior estabilidade estimada (4 a 5 anos). Em teste de fotoestabilidade, a Fr. DCM apresentou 32,8% de degradação em 14 h de exposição à luz, intensificada para 52,9% com TiO2. Na docagem molecular, BrC teve melhor afinidade com a proteína Spike e BrA com ECA2, sugerindo potencial para bloquear a entrada viral. Em células A549, a Fr. DCM manteve viabilidade celular de 85% na concentração de 12,5 μg/mL, observando diferenças significativas apenas em doses a partir de 25 μg/mL, sendo essas consideradas ideais para os ensaios subsequentes. Nessas mesmas concentrações, sob condição de inflamação induzida por LPS, a Fr. DCM só não foi significativa na dose de 12,5 μg/mL, enquanto a de 25 μg/mLapresentou grande redução da viabilidade, principalmente em doses maiores de LPS. Em camundongos BALB/c Fr. DCM reduziu significativamente as células inflamatórias e citocinas no fLBA, obtendo resultados próximos ao grupo controle e dexametasona, o edema também foi reduzido pela Fr. DCM nas duas doses testadas. Esses resultados evidenciam o potencial de F. platyphylla como fonte de substâncias bioativas, com destaque para as brachydinas, que combinam estabilidade com atividade anti-inflamatória, reforçando a relevância do estudo de compostos naturais no combate a doenças com elevada mortalidade.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA/CCET}, note = {DEPARTAMENTO DE QUÍMICA/CCET} }