@MASTERSTHESIS{ 2024:841495193, title = {O quilombo reexiste: estudo acerca do desenvolvimento sustentável a partir do caso Comunidade Quilombola de Depósito}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6394", abstract = "Trata-se de estudo acerca do desenvolvimento sustentável a partir do caso Comunidade Quilombola de Depósito. A investigação parte da seguinte pergunta-problema: a partir de fundamentos do desenvolvimento sustentável e pressupostos teóricos dos Direitos Humanos, sobretudo quanto à densificação da vida digna, qual compreensão semântica de desenvolvimento tem sido aplicada em conflitos judicializados envolvendo comunidades quilombolas, como no Caso Comunidade Quilombola de Depósito? Como resposta preliminar, assenta-se que o Judiciário maranhense tem privilegiado abordagens conservadoras de desenvolvimento na análise, interpretação e aplicação do Direito em matéria quilombola, sendo assim, não tem observado preceitos do desenvolvimento sustentável, como os parâmetros dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS da Organização das Nações Unidas – ONU, o que tem resultado na negativa de direitos de comunidades envolvidas em conflitos judicializados. Para se testar a hipótese, estruturou-se o trabalho em três seções de conteúdo, que iniciam por uma contextualização histórica, sociológica e jurídica dos quilombos brasileiros, do âmbito nacional ao local (Maranhão/Baixo-Parnaíba maranhense e Município de Brejo); posteriormente, discorrendo-se sobre as principais vertentes do desenvolvimento, com enfoque na teoria de Amartya Sen, nos ODS da ONU e na perspectiva quilombola sobre a temática, que será demarcada por um conceito exclusivamente elaborado pela pesquisa; encerrando-se em um cotejo, através do estudo de caso Comunidade Quilombola de Depósito, especialmente do Interdito Proibitório nº 0003737-81.2012.4.01.3700, que tramita na 3ª Vara Federal de São Luís, Seção Judiciária do Estado do Maranhão, e sob as premissas de desenvolvimento sustentável fixadas no trabalho, de que modo o Judiciário maranhense tem aplicado a teoria do desenvolvimento em matéria quilombola. Justifica-se a presente investigação na necessidade em se refletir sobre o papel das instituições do sistema de justiça na proteção de direitos constitucionais e humanos, e na concretização de compromissos globais, inclusive para identificar possíveis falhas no trato da matéria quilombola pelo Judiciário e suas consequências à vida dos quilombos. Ademais, busca-se advertir o meio acadêmico sobre o tema, dando destaque institucional à matéria que, por décadas, foi alvo de ignorância social e desprezo político-econômico. Deste quadro, inclusive, que decorre o interesse da autora em aprofundar e discutir o tema, já que se trata de propósito albergado desde a graduação, em face de vivência e atuação em assessoria jurídica universitária popular, e cuja pesquisa, à época, voltava-se ao acesso à justiça quilombola. Metodologicamente, a pesquisa se fundamenta em uma perspectiva sociojurídica crítica, com a utilização do método hipotético-dedutivo, em uma abordagem qualitativa do fenômeno social. Utiliza-se, ademais, de técnicas amparadas em outras Ciências Sociais e Humanas, de verificações exploratórias, materiais bibliográficos e documentais, privilegiando-se a multidisciplinariedade, e marcos teóricos brasileiros e latino americanos, e, quando necessário, outras teorias internacionais críticas, como de Amartya Sen.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO/CCSO}, note = {DEPARTAMENTO DE DIREITO/CCSO} }