@MASTERSTHESIS{ 2024:1074024088, title = {FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS ASSOCIADOS À INCIDÊNCIA DE FISSURAS LABIOPALATINAS NO BRASIL DE 2001 A 2022: UMA ANÁLISE ESPACIAL}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6365", abstract = "As fissuras labiopalatinas constituem os defeitos de nascimento mais comuns na região do crânio e da face. Essas malformações são deformidades congênitas que se estabelecem no período de desenvolvimento embrionário-fetal. Na literatura são encontrados diversos fatores associados com a ocorrência de fissuras labiopalatinas, entre esses se destacam o tabagismo, o etilismo e o uso de medicamentos durante a gestação, além de possuir um forte componente genético. O objetivo desta dissertação foi identificar os fatores sociodemográficos associados à ocorrência de fissuras labiopalatinas em recém-nascidos no Brasil, de 2001 a 2022, por meio de uma análise de agrupamento espacial desses fatores em municípios com perfis de alto e baixo risco. Um estudo ecológico retrospectivo foi realizado com dados de 2001 a 2022 extraídos do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC). A unidade espacial foi município brasileiro. As variáveis coletadas foram idade e escolaridade materna, dados perinatais e cor/etnia do recém-nascido. Foram criados mapas temáticos, calculadas as taxas de incidência e os índices Moran local e global univariado e bivariados foram estimados para mensurar a autocorrelação espacial entre os indicadores. A taxa de nascidos vivos com fissura labiopalatina no período foi de 0,51/1000. Os cincos municípios brasileiros que apresentaram as maiores taxas no período eram localizados em estados das regiões Sul e Sudeste. Os clusters alto/alto incluíram 234 municípios, concentrados principalmente nas regiões Sul e Sudeste. Por outro lado, os clusters baixo/baixo incluíram 431 municípios, concentrados principalmente na região Nordeste. Observou-se uma relação espacialmente negativa entre taxa de nascidos com fissura labiopalatina e percentual de gestante com idade até 19 (Moran’s I = -0,162) e positiva com faixa etária de 35 anos ou mais (Moran’s I = 0,164). Observou-se relações positiva da taxa de nascidos com fissuras labiopalatinas percentual de nascimentos pré-termo e percentual de nascidos com baixo peso (Moran’s I = 0,113) nos municípios vizinhos. Observou-se relação positiva com percentual de nascidos brancos (Moran’s I = 0,257), e negativa com nascidos pretos e pardos (Moran’s I = -0,071 e -0,244). Não houve relação com a etnia indígena. Os achados deste estudo sugerem que fatores perfil das gestantes por faixa etária, dados perinatais e cor/etnia dos recém nascidos pode estar relacionada com agrupamentos de municípios com altas e baixas incidências de nascidos com fissuras labiopalatinas concentradas em regiões diferentes no Brasil.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA/CCBS} }