@MASTERSTHESIS{ 2024:337343860, title = {Impacto da enzima digestiva pepsina e eficácia preventiva do gel de partículas de vidro pré-reagido na erosão do esmalte com película adquirida}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6294", abstract = "O aumento da erosão dentária em pacientes com Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) ressalta a importância de investigar o papel das enzimas presentes no ácido gástrico na degradação da superfície dental. O objetivo deste estudo é avaliar, in vitro, a influência da pepsina na erosão do esmalte com película adquirida e o efeito protetor do gel contendo partículas de ionômero de vidro pré-reagido (S-PRG). Amostras de esmalte dentário bovino foram confeccionadas (6 x 6 x 2 mm) e padronizadas por meio da mensuração da microdureza superficial do esmalte (SHbaseline). As amostras foram randomizadas e alocadas em dois grupos experimentais (n = 24): HCl (exposição modelo erosivo de ácido clorídrico, pH 2,0) e HCl+Pep (exposição ao modelo erosivo associado à pepsina, pH 2,0). Para verificar a influência dos tratamentos sob estas condições experimentais, cada grupo foi subdividido de acordo com os tratamentos: SPRG [imersão em gel bioativo S-PRG; pH 6,4; proporção 1:1 (PRG Pro-Care Gel, Shofu)] e DW (água deionizada – controle, pH 6,4). Para simular a película adquirida, foi coletada saliva de um voluntário saudável, centrifugada e utilizada para a imersão diária das amostras antes dos desafios erosivos (2h, pH 7,1). O modelo de ciclagem erosiva foi realizado por um período de 9 dias e incluiu imersões diárias das amostras na solução erosiva ácida de HCl (6 x 5min), intercaladas com saliva artificial (6 x 2h). Para os tratamentos, cada amostra foi imersa em 2 ml da solução correspondente por 2 min e todos os procedimentos foram realizados sob agitação a 100 rpm e a 37 °C. Após os 9 dias experimentais, foi medida a microdureza (SHfinal) e calculada a perda de dureza superficial (%SHL). Para a caracterização das superfícies, foram realizadas análises de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Espectroscopia por Energia Dispersiva de Raios X (EDS) para avaliar a morfologia e composição microquímica do esmalte e do gel bioativo contendo partículas de S-PRG. Difração de Raios X (DRX) foi realizada para observar alterações nos cristais de hidroxiapatita dos blocos tratados. A análise estatística dos dados de %SHL utilizou ANOVA one-way seguida de teste pos-hoc de Tukey (p < 0,05), com nível de significância de 5%, enquanto os dados morfológicos e microquímicos foram interpretados descritivamente. Verificou-se que o grupo HCl+Pep promoveu maior %SHL (p < 0,001) do que o grupo HCl, e a exposição preventiva ao gel contendo partículas de S-PRG não alterou significativamente a %SHL (p > 0,05). Imagens de MEV exibiram intensas perdas minerais nas regiões interprismáticas do esmalte no grupo HCl+Pep/DW. HCl/SPRG exibiu nichos com menor degradação estrutural. A análise de DRX revelou alterações na microestrutura dos cristais de hidroxiapatita, sem recristalização significativa, e detecções de novas fases cristalinas, como o fosfato octacálcico (OCP) foram encontradas nos grupos tratados com S-PRG. Conclui-se que pepsina associada ao ciclo erosivo promove maior perda de microdureza superficial do esmalte dentário, promovendo degradação morfológica da superfície, alterações na microestrutura dos cristais de hidroxiapatita, e redução nas concentrações de cálcio e fósforo. Além disso, embora o gel contendo partículas de S-PRG tenha auxiliado na formação do OCP, precursor da hidroxiapatita, este não foi capaz de impedir a perda de microdureza superficial do esmalte.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA II/CCBS} }