@MASTERSTHESIS{ 2025:2004188682, title = {Cartografia de um Devir: sussurros nômades “Com” uma pregoeira de rua em São Luís do Maranhão}, year = {2025}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6236", abstract = "O presente trabalho, de natureza interdisciplinar e qualitativa, utiliza o método cartográfico para explicitar o devir-pregoeira de Dona Corina, uma pregoeira de rua em São Luís do Maranhão. A pesquisa problematiza: “Em que consiste o devir-pregoeira para Dona Corina?”. Propõe-se que os fluxos entre a experiência da pesquisadora e a prática da pregoeira agenciem um território existencial, mobilizando memórias, afetos e narrativas que escapam a uma compreensão linear. A fundamentação teórica é baseada em conceitos como cartografia, devir, ecosofia e territórios existenciais, conforme desenvolvidos por Félix Guattari e Gilles Deleuze, com destaque para as obras O Inconsciente Maquínico (1979), As Três Ecologias (1989), Caosmose (1992), Bergsonismo (1968), Diálogos (1980, Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia (1980) e Proust e os Signos (1964). São apresentados os trajetos metodológicos que sustentam a pesquisa, abordando os caminhos teórico-práticos que estruturam sua construção. Nesse contexto, são discutidos os conceitos fundamentais para a análise do objeto de estudo. Em seguida revisa-se a literatura e a história da arte relacionadas aos pregoeiros de rua em São Luís, além de oferecer uma análise interdisciplinar e transversal do material obtido. Por fim, analisa-se cartograficamente as entrevistas colhidas durante o trabalho de campo, centrando-se nas narrativas de Dona Corina e seus familiares. A partir da descrição de sua prática como vendedora de pirulitos, busca-se problematizar o significado do ser-pregoeiro e os excessos vitais presentes em suas memórias. A pesquisa é realizada na cidade de São Luís, evidenciando a interação entre pesquisadora, pregoeira e espaço urbano. Os métodos utilizados incluem pesquisa bibliográfica, documental e de campo. Constatou-se que o devir-pregoeira de Dona Corina é um paradoxo constitutivo de sua existência: ele permeia toda a sua vida, configurando se como um movimento entre ser e não ser pregoeira. Esse paradoxo evidencia a potência de uma vida que não se restringe às codificações habituais, mas que se torna território de constante reinvenção.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA/CCH} }