@MASTERSTHESIS{ 2025:440337867, title = {“O cinema que fala sua língua”: uma análise dos processos hegemônicos da globo no ponto de vista da memória}, year = {2025}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6181", abstract = "O cinema brasileiro, desde seu desenvolvimento é atormentado pela figura dos filmes produzidos no exterior. Nesse trabalho iremos discorrer, através de uma ordem não cronológica, mas que contextualiza a história do cinema, como ele se insere no Brasil, a relação da nossa população com a memória, o esquecimento de diversas produções do nosso passado e como o surgimento do Grupo Globo desde a formação através da mídia impressa até sua inserção no mercado cinematográfico, expansão e posturas por vezes controversa dentro da nossa história. Conforme passamos por mudanças econômicas houveram tentativas graduais e não lineares de fortalecimento do nosso audiovisual. Seja por Leis de incentivo ou introdução de grandes grupos atuantes na produção e distribuição. O maior referencial de mídia que temos no Brasil é o Grupo Globo, se destaca pelo domínio que por vezes suprime o cinema independente. Além de mencionar como essa hegemonia vem sendo ameaçada por outras empresas que vem se inserindo no Brasil, criando a possibilidade de termos de fato, uma chamada Indústria Cultural. Outra problemática que enfrentamos além das hegemonias que sustentam o cinema que são predominantemente estrangeiras e seguindo a linha hierárquica a Globo, falaremos também são a falta de memória e preservação do audiovisual, principalmente do passado, aqueles filmes que em outra época mesmo conquistando uma grande bilheteria, por vezes competindo com estrangeiros, não são lembrados pela população brasileira contemporânea. Além da nossa relação com as salas de cinema e preservação física de filmes, principalmente na época em que eram feitos em formato de película de nitrato de prata, entre outras coisas que acarretam no esquecimento dessa mídia física pela nossa população. Em relação a esse domínio da Globo na contemporaneidade, segue sendo a nossa maior potência cinematográfica como veremos ao longo do trabalho, mas mesmo um grupo tão consolidado teve que se adaptar as novas formas de cinema da década de 2020. O cinema sofrendo essa mudanças, observamos surgir um interesse pelo resgate, algo também tratado ao longo do trabalho, surgem e a atenção para buscar as lembranças do que outrora realizamos tem sido feita por empresas, cineclubes e amantes do cinema, que além de estudar, tentam recuperar e preservar um acervo físico para que esse conteúdo, que faz parte do desenvolvimento da ideia de Brasil não siga no esquecimento.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA/CCH} }