@MASTERSTHESIS{ 2025:150261222, title = {Efeitos da dança na qualidade do sono, no nível de ansiedade, depressão e estresse e na variabilidade da frequência cardíaca em mulheres da cidade de São João dos Patos – MA}, year = {2025}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6135", abstract = "Introdução: A qualidade do sono, os níveis de estresse, depressão, ansiedade e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) são indicadores fundamentais do bem- estar físico e mental. A prática regular de atividade física está associada a benefícios na saúde cardiovascular e psicológica, mas diferentes modalidades podem gerar respostas distintas. A dança, como atividade física e expressiva, pode ter efeitos singulares nesses parâmetros. Objetivo: Comparar a qualidade do sono, nível de estresse, depressão, ansiedade e variabilidade da frequência cardíaca entre mulheres praticantes de dança (GD) e mulheres fisicamente ativas (GFA). Métodos: Trata-se de um estudo transversal, onde foram comparadas 62 mulheres com idade entre 45 a 80 anos divididas em 2 grupos, GFA (Grupo Fisicamente Ativo, n=31) e GD (Grupo Dança, n=31). Foram avaliados parâmetros sóciodemográficos e antropométricos, medidas fisiológicas de pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), Escala de Ansiedade, Depressão e Estresse (EADS21), Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) e variabilidade da frequência cardíaca (VFC) a partir do software HRVCAM. Resultados: Os grupos apresentaram idade semelhante (GD: 27,9 anos; GFA: 28,41 anos). O IMC (Índice de Massa Corporal) foi superior no GFA (28,41 kg/m2) em relação ao GD (27,9 kg/m2) (p < 0,001), assim como a estatura média foi maior no GD (1,62±0,03 m) que no GFA (1,56±0,06 m) (p < 0,001). O GD teve uma proporção maior de viúvas (41,9%), enquanto o GFA apresentou maior frequência de divorciadas (32,3%) e solteiras (22,6%) (p < 0,001). O GD residia integralmente na zona urbana, enquanto 12,9% do GFA estavam na zona rural (p < 0,001). A PAS não apresentou diferença significativa entre os grupos, enquanto a PAD foi maior no GD (82±8 mmHg) em comparação ao GFA (73±12 mmHg) (p < 0,001). A FC foi ligeiramente maior no GFA (90,16±10,29 bpm) do que no GD (89,56±8,64 bpm) (p < 0,003). A classificação da ansiedade apresentou diferença significativa (p = 0,024), com maior frequência de indivíduos normais no GFA (93,5%) em comparação ao GD (77,4%). A depressão e o estresse não apresentaram diferenças significativas entre os grupos. A qualidade do sono foi superior no GFA, com maior eficiência do sono (92,90±7,25) em relação ao GD (86,28±17,29) (p < 0,05). O tempo de latência do sono foi maior no GD (61,72±81,73) do que no GFA (27,12±25,38) (p < 0,03). Em termos de VFC, o GD apresentou maiores valores médios de VFC (8,54 ± 1,26 bpm) e rMSSD (9,35 ± 1,11 ms), enquanto o GFA teve maior AVNN e SDNN. A razão LF/HF foi superior no GD (0,89) comparado ao GFA (0,62). Conclusão: A prática de dança demonstra impacto na qualidade do sono, saúde emocional e na modulação autonômica, sugerindo esta abordagem para a população estudada.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUACAO EM EDUCAÇÃO FÍSICA}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA/CCBS} }