@MASTERSTHESIS{ 2024:1426381904, title = {MORTALIDADE EM GESTANTES POR COVID-19 NO ESTADO DO MARANHÃO}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6008", abstract = "Introdução: No Brasil, houve aumento do número de mortes maternas em 2021 quando comparado aos anos anteriores. Segundo a Organização Pan-americana de Saúde o país configurava no devido ano com taxa de letalidade por Covid-19 em mulheres gestantes de 7,2%, apesar das ações desenvolvidas pelos estados e Ministério da Saúde, com o objetivo de melhorar a assistência às grávidas e à qualidade dos dados relacionados a esse contexto. No entanto, há uma preocupação subjacente de que as taxas de letalidade e mortalidade por Covid-19 possam ser subestimadas devido à subnotificação das infecções por Covid-19 entre o público em geral e em gestantes. Objetivo: Analisar a mortalidade por Covid-19 entre gestantes, no período de 2020 a 2022, no estado Maranhão. Método: Trata-se de um estudo descritivo longitudinal e transversal no qual foi analisada a mortalidade entre gestantes por Covid-19 (SARS-CoV-2) no período de 2020 a 2022, empregando-se o método de relacionamento probabilístico de registros. Foram utilizados dados secundários provenientes dos sistemas de informação e-SUS Notifica, SIVEP-Gripe, SIM e SI-PNI. Resultados: O SIM continha 7.670 óbitos por todas as causas básicas em mulheres de 10 a 49 anos, no período compreendido entre os anos de 2020 a 2022. Do total de óbitos, 322 foram classificados como mortes maternas e especificamente 71 foram notificadas com causa básica B34.2, confirmados para Covid-19. No período total, o percentual de óbitos materno por Covid-19 em relação ao total de óbitos materno foi de 22%. A maior parcela das mulheres que foram a óbito tinha idade entre 25 a 29 anos (25,4%) eram pardas (60,6%), solteiras (45,1%) e possuíam de oito a onze anos de estudos (47,1%). Além disso, observou-se que donas de casa, trabalhadoras rurais e do comércio foram as ocupações mais frequentes e apenas 4,2% das gestantes que foram a óbito possuíam registro de vacinação no SI-PNI. Os óbitos foram mais frequentes nas cidades de Imperatriz (14,1%), São Luís (12,7%), Balsas (7%) e São José de Ribamar (5,6%). Foi possível identificar ainda uma taxa de subinformação de 12,67% e uma taxa de subnotificação de 8,45%. Somando-se os casos de óbitos em gestantes por Covid-19 notificados no SIM (71) mais os casos de subnotificação e subinformação encontrados na análise de Linkage (15) temos um total de 86 óbitos por Covid-19 em gestantes, o que corresponde a uma taxa de 21,12% a mais em relação às notificações oficiais. Considerações Finais: A subnotificação e subinformação de óbitos em gestantes por Covid-19 é um problema significativo e multifacetado, que pode ter implicações importantes para a saúde pública e para a gestão de crises sanitárias. Para prevenir e controlar surtos, epidemias e pandemias de maneira eficaz, é fundamental contar com informações detalhadas, atualizadas e qualificadas sobre o perfil das patologias envolvidas. Além disso, a implementação de sistemas de informação em saúde robustos e bem estruturados pode facilitar a integração e o compartilhamento de dados, promovendo uma resposta mais eficiente e coordenada a crises de saúde pública.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM REDE EM SAÚDE DA FAMÍLIA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA/CCBS} }