@MASTERSTHESIS{ 2024:1534787036, title = {BENZODIAZEPÍNICOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: Uma epidemia silenciosa}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6006", abstract = "Introdução: Os benzodiazepínicos são, entre os psicotrópicos, os mais utilizados no Brasil e com maior consumo no mundo. Apresenta utilização problemática considerando a frequência e o uso de forma indiscriminada e sem acompanhamento adequado. Percebe-se que cada vez mais aumenta o número de usuários que buscam o atendimento médico com o único objetivo de obter um medicamento para dormir ou para adormecer seus problemas sociais, econômicos e familiares. Objetivo: Avaliar o uso de benzodiazepínicos na Atenção Primária à Saúde no município de Olinda Nova do Maranhão. Método: estudo quantitativo, descritivo, retrospectivo e documental, com 61 usuários de benzodiazepínicos, realizado por meio de um roteiro adaptado utilizando-se dados dos prontuários de três Unidades Básicas de Saúde da sede do município de Olinda Nova do Maranhão. A coleta de dados foi realizada no período de dezembro de 2023 a janeiro de 2024. Os dados sociodemográficos e as informações acerca dos benzodiazepínicos pesquisados foram disponibilizados em tabelas. Resultados: dos 5.717 prontuários físicos analisados, identificamos 61 usuários de benzodiazepínicos, desse total 72,1% do sexo feminino, 52,5% acima de 60 anos, 78,7% em uso de Clonazepam e 31,1% desses usuários utilizam a medicação por 1 ano ou mais. O principal diagnóstico encontrado foi de insônia para 27,9%, seguido de ansiedade,13,1%. Em relação aos efeitos colaterais, 13% relataram cefaleia. Um percentual de 42,6 das prescrições foi realizado nas Unidades Básicas de Saúde por Clínico Geral. Considerações finais: foi possível identificar o uso indiscriminado de benzodiazepínicos, com destaques para o Clonazepam e Diazepam, por longo período de tempo, na maioria por mulheres, acima de 60 anos e para insônia. O cuidado fragmentado, a desarticulação da Atenção Básica com a Rede de Saúde, a dificuldade dos médicos generalistas com o manejo de transtornos mentais e a pouca habilidade com esse grupo de fármacos, contribuem para essas prescrições rotineiras. É necessário capacitar os profissionais de saúde para uma intervenção apropriada visando redução dos efeitos colaterais e dependência, além da Assistência Farmacêutica mais atuante com atividades clínicas e educativas.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM REDE EM SAÚDE DA FAMÍLIA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA/CCBS} }