@MASTERSTHESIS{ 2023:966050801, title = {BIOATIVIDADE DA PUNICALAGINA (Punica granatum) EM MODELO DE SEPSE INDUZIDA EM CAMUNDONGO}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6189", abstract = "A sepse consiste em uma disfunção orgânica oriunda de uma infecção que provoca uma reposta inflamatória em todo o organismo. É considerada um grave problema de saúde e uma das 10 maiores responsáveis pelo número de mortes em nível mundial. Formas alternativas para o tratamento de doenças vêm sendo estudadas como o fitoterápico, que consiste na utilização de medicamentos vindos de vegetais ou plantas medicinais. Punica granatum L., popularmente conhecida como Romã, é utilizada como vermífugo, anti-helmíntico, antialérgico e no tratamento de infecções do trato urinário, sífilis, úlceras, diarreia, dentre outras manifestações clínicas. Dentre os seus compostos fenólicos, a punicalagina é uma grande responsável por estes efeitos. Objetivos: investigar a taxa de mortalidade infantil por sepse no Brasil e a bioatividade da Punica granatum e da punicalagina sobre modelos de sepse in vivo. Métodos: Capítulo I – foi realizado um estudo ecológico de séries temporais e analisou-se a tendência da mortalidade infantil por sepse através da Classificação Internacional de Doenças (CID10) segundo o local de residência (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste); Capítulo II – foi induzida sepse letal polimicrobiana em camundongos por meio de ligadura e punção cecal (CLP), os animais foram divididos em três grupos (Sham – falso-operado, CLP-controle – PBS e CLP-HCEPg – dose única, 5 mg/kg, administração subcutânea), o tratamento foi iniciado imediatamente após a indução da sepse e a sobrevida foi avaliada a cada 12 horas durante cinco dias, foram analisados os níveis séricos de citocinas, o número de unidades formadoras de colônias (UFC), bem como o número de células nos órgãos linfóides e seus marcadores de ativação; Capítulo III – foi realizada uma investigação da punicalagina no modelo de infecção por sepse e foram avaliados os parâmetros hematológicos, histopatológico, unidades formadoras de colônias (CFU), celularidade no sangue, órgãos linfóides, cavidade peritoneal e lavado broncoalveolar (BAL), produção de IL-2, IL-4, IL-6, IFN-γ, TNF-α, IL-17 e IL-10, óxido nítrico e as diferenças estatísticas de todas as análises foram consideradas significativas quando p < 0,05. Resultados: Capítulo I – a maioria das regiões apresentou tendência decrescente nas taxas de mortalidade por sepse em todos os componentes etários, apesar das diferenças regionais; Capítulo II – P. granatum melhorou a expectativa de vida de camundongos sépticos, possivelmente devido aos seus efeitos antimicrobianos, anti-inflamatórios e imunomoduladores, regulando assim a carga bacteriana e a translocação, bem como controlando a inflamação sistêmica induzida pela sepse; Capítulo III – a punicalagina associada a um antibiótico exerceu efeito antimicrobiano e imunomodulador sobre camundongos com sepse. Conclusões: as taxas de mortalidade por sepse estão em sua maioria em estado decrescente no Brasil, a P. granatum e a punicalagina associada a antibiótico são alternativas interessantes para o tratamento de indivíduos sépticos.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM REDE - REDE DE BIODIVERSIDADE E BIOTECNOLOGIA DA AMAZÔNIA LEGAL/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS} }