@MASTERSTHESIS{ 2024:745170300, title = {Efeito antifúngico do mesocarpo de babaçu (Attalea speciosa Mart.) na infecção letal por Candida sp.}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5867", abstract = "As espécies do gênero Candida são comuns da microbiota humana e consideradas fungos oportunistas, pois em determinadas situações, causam infecções em diferentes sítios que podem resultar em morte. Assim, há constante busca de compostos com ação antifúngica e, nesse contexto, o babaçu (Attalea speciosa Mart.) surge como uma espécie vegetal com elevado potencial biotecnológico, pois resultados prévios comprovaram sua atividade anti-Candida in vitro. Sendo assim, o presente trabalho avaliou as propriedades anti-Candida sp. do extrato etanólico do mesocarpo de babaçu (BAE) in vitro e in vivo. A composição química do BAE foi determinada por cromatografia líquida, no qual o cromatógrafo foi acoplado a um espectrômetro de massa e faixa de aquisição foi de m/z 100–1500, com dois ou mais eventos. A atividade anti-Candida in vitro determinou o efeito anti-virulência sobre a adesão e formação de biofilme. O efeito anti-Candida também foi determinado in vitro utilizando macrófagos murinos. As larvas de T. molitor foram utilizadas para avaliar a toxicidade e os efeitos do extrato na infecção ocasionada por C. albicans e C. parapsilosis. Os efeitos do BAE in vivo foram avaliados em camundongos Swiss infectados com C. parapsilosis. A avaliação química do BAE identificou a presença de sete compostos incluindo: vicenina-2, isoschaftosídeo, schaftosídeo, orientina, apigenina-6-C-glucosídeo-8-C-arabinosídeo, apigenina-7-rutinosídeo e ácido isoclorogênico. O BAE apresentou baixa toxicidade in vitro e in vivo. Os resultados in vitro mostraram que o BAE inibiu tanto a adesão como o biofilme de amostras padrão e clínicas de C. albicans e C. parapsilosis. Os resultados in vivo, mostraram que o BAE na concentração de 2× e 4×CIM aumentou a sobrevida das larvas de T. molitor infectadas com C. albicans ou com C. parapsilosis, além de reduzir a infecção em culturas de macrófagos murinos. O BAE também reduziu a infecção sistêmica de camundongos infectados por Candida parapsilosis, na qual a dose correspondente a 2x CIM (33,4 mg/mL) resultou na redução de CFU no sangue, fígado e rins e a dose correspondente ao valor CIM (16,7 mg/mL) foi efetiva em reduzir o número de CFUs no fígado e nos rins. Além disso, o tratamento de camundongos com BAE teve efeitos diferenciados quando avaliamos a ativação de neutrófilos e linfócitos T e sempre reduziu a ativação de macrófagos. Os dados da bioquímica sanguínea de camundongos infectados e tratados com o extrato, mostrou que o tratamento com BAE na concentração de 2×CIM aumentou a concentração de glicose e colesterol, diminuiu a concentração de triglicérides em comparação ao controle positivo, mas não foram diferentes dos demais grupos nas concentrações de ureia e creatinina. Concluímos que o BAE tem ação antifúngica na infecção letal ocasionada por Candida sp., devido a sua capacidade de inibir tanto a adesão como o biofilme resultando na redução da infecção de macrófagos e de camundongos, o que pode estar relacionado à ação sinergia dos compostos encontrados em nosso extrato.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {COORDENAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS/CCBS} }