@MASTERSTHESIS{ 2024:1033682615, title = {Atividade antibacteriana de Anacardium occidentale frente a bactérias do grupo eskape}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5864", abstract = "A bioprospecção de produtos naturais, com ação antimicrobiana e finalidade terapêutica, vem ganhando bastante destaque no mundo, sobretudo considerando o elevado número de microrganismos resistentes aos tratamentos convencionais. Nesse contexto, os produtos derivados de Anacardium occidentale, espécie nativa do Brasil e popularmente conhecida como cajueiro, surgem como uma promissora alternativa, devido ao seu potencial antimicrobiano. O presente estudo avaliou o efeito do extrato etanólico das flores de A. occidentale (EAO) in vitro, considerando a ação sobre a adesão e formação de biofilme de bactérias do grupo ESKAPE, bem como os efeitos do extrato na infecção letal ocasionada por Staphylococcus aureus em larvas de Tenebrio molitor. A composição química do extrato foi analisada por HPLC e LC-MS. A ação antimicrobiana in vitro foi avaliada pelo ensaio de microdiluição em caldo para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM) sobre cepas padrão S. aureus (ATCC 25923), Enterococcus. faecalis (ATCC 29212), Escherichia coli (ATCC 25922); Klebsiella pneumoniae (ATCC 700603) e em linhagens clínicas multirresistentes (MRSA 240016969961 e MRSA 240016969962). Os efeitos do EAO também foram avaliados sobre a viabilidade e biomassa da adesão e biofilmes pré-formados e formados. Os ensaios in vivo com as larvas de T. molitor determinaram a toxicidade do EAO, e os efeitos do extrato na infecção letal induzida por S. aureus. As larvas foram divididas em seis grupos (N=10), sendo um Sham, sem infecção ou tratamento e cinco grupos infectados, letalmente, com S. aureus (105 UFC/μL), por via intracelômica (ic.) e tratados pela mesma via. Os três grupos tratados com diferentes concentrações do extrato: EAO1/2: extrato na concentração correspondente a 1/2 MIC (3,12 mg/mL), EAOCIM: EAO no valor de MIC (6,25 mg/mL) e EAO2: Tratado com EAO no valor de 2x MIC (12,5 mg/mL). Esses grupos foram comparados ao grupo Controle: recebeu solução salina balanceada com fostato (PBS) e ao grupo CiPro: recebeu ciprofloxacina (1,56 μg/mL). No EAO foram identificados como compostos majoritários: ácido chiquímico, ácido gálico, quercetina, isoquercetina, galoil glucose, digaloilglucose, isômero 1 e isômero 2 de tetragaloilglucose. Os valores de CIM variaram entre 6,25 e 50 mg/mL, sendo a melhor atividade para S. aureus (ATCC 25923) (CIM=6,25 mg/mL) e para as linhagens de MRSA (CIM 12,5 mg/mL). A ação do EAO foi bactericida de acordo com a relação CBM/CIM. O extrato reduziu a biomassa e a viabilidade da adesão e dos biofilmes pré-formados e formados de S. aureus, E. coli e MRSA. In vivo os resultados mostraram baixa toxicidade para T. molitor, para a maioria das concentrações testadas. O tratamento com EAO aumentou a sobrevida das larvas letalmente infectadas com S. aureus, tendo efeito dose dependente. Em conclusão, o EAO prolongou a sobrevida de larvas letalmente infectadas por S. aureus, possivelmente devido sua ação antibacteriana e seus efeitos sobre a adesão e os biofilmes bacterianos.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {COBI - COORDENAÇÃO DO CURSO DE BIOLOGIA/CCCH} }