@MASTERSTHESIS{ 2023:951335537, title = {Vibração versus lidocaína 7% com tetracaína 7% para redução da dor local durante injeção cosmética de toxina botulínica no terço superior da face de mulheres: ensaio clínico randomizado, duplo-cego e autocontrolado}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5811", abstract = "O controle da dor durante as múltiplas punções para a administração de Toxina Botulínica do tipo A (TxB-A) em procedimentos cosméticos faciais é um desafio para o profissional. Diversas estratégias têm sido exploradas, como cremes anestésicos tópicos, porém os efeitos adversos, alto custo e tempo clínico maior tornam esta opção pouco atrativa. A aplicação de estímulos vibratórios durante o procedimento surge como alternativa mais rápida e econômica. Entretanto, há escassez de evidências na literatura sobre ensaios clínicos que avaliem o efeito analgésico do estímulo vibratório. Dessa forma, o objetivo do estudo foi avaliar o nível de dor, satisfação e preferência pelo paciente de diferentes técnicas anestésicas durante a aplicação cosmética da TxB-A no terço superior da face, através de um ensaio clínico randomizado, duplo cego, tipo face dividida. Foram incluídas no estudo mulheres com idade igual ou maior de 18 anos que passaram por procedimento estético para redução de rugas facial. As pacientes foram randomizados em 3 grupos com um desenho de face dividida e recebendo exatamente a mesma quantidade de toxina (UI), sendo o paciente seu próprio grupo controle. Os grupos foram: (G1) anestesia vibratória x placebo, (G2) anestesia tópica x placebo, e (G3) anestesia vibratória x anestesia tópica. O placebo tinha a mesma cor e consistência da pomada anestésica. O lado a receber as intervenções também foi randomizado. A escala visual analógica (EVA) foi utilizada para mensurar a dor durante o procedimento. Nos resultados foram encontradas diferenças estatisticamente significantes na escala EVA para dor quando se comparou os três grupos: G1 (vibração 5,02 ±2,56 versus placebo 6,00 ±2,75; P = 0,034); G2 (anestésico tópico 4,69 ±2,45 versus placebo 5,50 ±2,38; P = 0,039); G3 anestésico tópico 4,89 ±2,29 versus vibração 6,06 ±2,22; P = 0,048). Quanto à satisfação sobre a técnica, não houve diferenças estatisticamente significantes entre vibração, placebo ou tópico (G1: P = 0,729; G2: P = 0,252; G3: P = 0,532), porém prevaleceu mais a vibração e tópico do que o placebo (P = 0,398). Quanto a recomendação e reutilização da técnica, somente o G3, apresentou diferenças nas frequências das respostas (P = 0,010) sendo a maior recomendação com o lado aplicado com anestésico tópico. Ao analisar cada grupo, observou-se que o incômodo foi atenuado: G1 (vibração em 75% dos casos), G2 (anestésico tópico em 71.9% dos casos) e G3 (anestésico tópico em 55,6% dos casos). O anestésico tópico foi a técnica mais efetiva e recomendada pelos pacientes. No entanto, o estímulo vibratório também foi efetivo diminuindo a dor em 75% dos casos de vibração unilateral, 44,4% vibração versus placebo, e no total da amostra ela foi uma das que recebeu maior satisfação escolhida.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA II/CCBS} }