@MASTERSTHESIS{ 2024:1850053969, title = {BRIÓFITAS DO PARQUE ESTADUAL DO MIRADOR, MARANHÃO, BRASIL}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5615", abstract = "O Maranhão abriga aproximadamente 19% de seu território em Unidades de Conservação (UCs) e 13% dessas unidades estão no bioma Cerrado, enquanto mais de 30% da região da Amazônia maranhense está coberta por UCs. A flora dessas UCs ainda é pouco conhecida, principalmente no que se refere ao grupo das briófitas, que em geral é negligenciado em levantamentos de florísticos. Nesse aspecto se enquadra o Parque Estadual do Mirador (PEM). Esta é a maior UC do Maranhão e para a qual foi realizado apenas um estudo sobre briófitas, restrito a poucas coletas, refletindo uma diversidade possivelmente subestimada se comparada a outras áreas de Cerrado já estudadas no Maranhão. O objetivo desse trabalho foi investigar a riqueza e composição das comunidades de briófitas no Parque Estadual do Mirador, no estado do Maranhão, Brasil, contribuindo com o conhecimento da flora de briófitas do Maranhão e do Cerrado Brasileiro. As coletas foram realizadas nos meses de fevereiro e junho de 2023 e janeiro de 2024, com duração de cinco dias cada excursão, sendo explorados os ambientes de cerrado, vereda e florestas ripárias (floresta de galeria e ciliar). De 1.416 espécimes coletados, foram identificadas 64 espécies, 36 gêneros e 21 famílias de briófitas. Os musgos predominaram no PEM com 14 famílias, 21 gêneros e 38 espécies, enquanto as hepáticas foram representadas por sete famílias, 15 gêneros e 26 espécies. Não foram coletados antóceros. Foram oito novos registros para o Maranhão, sendo um novo registro para o Cerrado Brasileiro. Através desse estudo, foram registradas 51 espécies ainda não registradas na área. Como esperado, as florestas ripárias se destacaram com o maior número de espécies e espécimes, seguido de vereda e cerrado. Em relação aos substratos, houve predominância de espécies corticícolas, seguidas de epíxilas, terrícolas, rupícolas, sobre cupinzeiro e epífilas. As hepáticas mostraram maior preferência por troncos, enquanto os musgos colonizaram preferencialmente rochas. A predominância de briófitas em florestas ripárias reforça a importância da manutenção desse ambiente para as comunidades de briófitas no Cerrado e a importância do PEM para a conservação da biodiversidade do Cerrado no Maranhão.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS}, note = {DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA/CCBS} }