@MASTERSTHESIS{ 2022:186093759, title = {A COVID – 19 e os Povos Indígenas do Maranhão}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5563", abstract = "A doença coronavírus 2019 (COVID-19) desencadeada pelo novo coronavírus denominado Severe Acute Respiratory Sindrome Coronavirus 2 (SARS-CoV-2), foi diagnosticada pela primeira vez no início do mês de dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, província de Hubei, China. Apresentando se como um dos maiores desafios sanitários em escala global deste século. No Brasil, o primeiro caso da doença foi notificado em 25 de fevereiro de 2020. Na população indígena brasileira, o primeiro caso foi confirmado em 01 de abril de 2020. Nesse cenário inicial, surgiu a incerteza em relação ao comportamento da doença em um contexto de vulnerabilidade, desencadeada por condições sociais, econômicas e de saúde, vivenciado pelos Povos Indígenas do Brasil. Objetivo: Descrever a prevalência da COVID–19 entre os Povos Indígenas do Estado do Maranhão, no período de março de 2020 a setembro de 2021. Metodologia: Estudo transversal descritivo, com abordagem quantitativa, realizado por meio de análise de dados secundários sobre a COVID–19 na população indígena do estado do Maranhão. Resultados: Do total de notificações, o estudo identificou 2.079 casos confirmados para COVID–19, sendo 55,84% do sexo feminino e 44,16% do sexo masculino. Os adultos jovens somados aos adultos representaram 66,37% dos casos confirmados. Os Guajajara foram a etnia com maior percentual de casos confirmados, 64,69%. A população aldeada correspondeu a 95% do total de casos. Dos 2.079 casos confirmados, 51 evoluíram para óbito, sendo 60,78% do sexo masculino e 39,22% do sexo feminino. A população com 60 anos ou mais representou 66,66% do total de óbitos. A Taxa de Mortalidade Geral ficou definida em 1,27 e as comorbidades foram associadas a 25,49% do total de óbitos. Conclusão: A presente pesquisa concluiu que, embora os Povos Indígenas do Estado do Maranhão vivam em um contexto de vulnerabilidade, desencadeado por condições sociais, econômicas e de saúde, que amplificam o potencial de disseminação das doenças, a COVID 19 apresentou uma trajetória semelhante entre a população geral do Estado e a população indígena do Estado, no período de março de 2020 a setembro de 2021. A Taxa de Mortalidade Geral dos Povos Indígenas do Maranhão apresentou um coeficiente menor, 1,27, se comparada à Taxa de Mortalidade Geral do Maranhão, calculada em 1,42 para o período. Considerações Finais: Em se tratando de Povos Indígenas no Brasil, o estabelecimento de um sistema de informações com estatísticas contínuas e confiáveis, que se integre com os demais sistemas nacionais de informação em saúde torna-se algo a se perseguir continuamente.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM REDE EM SAÚDE DA FAMÍLIA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA I/CCBS} }