@MASTERSTHESIS{ 2024:1435514729, title = {A crise econômica do governo Dilma Rousseff: as interpretações ortodoxa, novo e social-desenvolvimentista}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/5526", abstract = "Ao assumir a presidência do Brasil, Dilma Rousseff contava com indicadores macroeconômicos sólidos, apesar dos efeitos recentes da crise financeira internacional de 2008. Em 2011 o novo governo buscou promover o crescimento econômico de curto prazo através do Plano Brasil Maior que visava a promoção do setor industrial como o novo indutor do crescimento econômico. Adicionalmente, o governo conduziu uma série de alterações na política fiscal, monetária e cambial até então vigente. Porém, a atividade econômica desacelerou nos anos seguinte e em 2015 e 2016 a economia brasileira entrou oficialmente em recessão. Ante o exposto, o presente trabalho buscou analisar a crise econômica do governo Dilma Rousseff segundo as perspectivas ortodoxa, novo-desenvolvimentismo e social- desenvolvimentismo. Como resposta, concluiu-se que: 1) para a perspectiva ortodoxa os incentivos ao setor industrial não a resposta adequada para a perda de dinamismo da economia brasileira; a desaceleração da atividade econômica 2011-2014 é explicada pelo aumento da intervenção do governo na economia; a política fiscal foi expansionista, direcionada a setores que não apresentaram o crescimento esperado; o ajuste fiscal de 2015 não explica o aprofundamento da crise no biênio 2015-2016. 2) para a perspectiva novo-desenvolvimentista a política econômica do governo Dilma Rousseff teve pouca aderência ao que pregoa a agenda novo-desenvolvimentista, o câmbio não foi desvalorizado ao patamar necessário para a recuperação da competitividade da industrial nacional; o programa de desoneração fiscal, além de não incentivar o investimento privado, reduziu a capacidade de arrecadação do governo levando a geração de déficits primário elevando a dívida pública e o ajuste fiscal de 2015 contribui para a recessão econômica de 2015 e 2016. Para a perspectiva novo- desenvolvimentista a ênfase da política econômica em promover o setor industrial e as exportações não permitem afirmar que o governo Dilma seguiu a agenda social- desenvolvimentista; o fracasso da política industrial deu não por conta do “excesso de intervencionismo”, mas devido a aposta nas políticas pelo lado da oferta e de desonerações fiscais; o ajuste fiscal de 2015, contribuiu para o agravamento da crise, transformando-a em uma recessão econômica.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONOMICO/CCSO}, note = {DEPARTAMENTO DE ECONOMIA/CCSO} }