@MASTERSTHESIS{ 2023:1871100687,
 	title = {Análise de anomalias na rede de drenagem da bacia hidrográfica do rio Balsas, Maranhão},
 	year = {2023},
 	url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/5510",
 	abstract = "As anomalias de drenagem correspondem a discordâncias locais dos padrões da drenagem que
 indicam desvios topográficos, decorrentes principalmente, de processos morfoestruturais e
 morfotectônicos. A compreensão sobre o contexto geomorfológico, geológico e tectônico
 dentro de uma bacia hidrográfica, é primordial para os estudos acerca dos efeitos das
 deformações na crosta e dos processos morfogênicos que atuam na configuração da rede de
 drenagem. Esta pesquisa, busca investigar a influência morfotectônica e morfoestrutural no
 arranjo de canais da bacia do rio Balsas, localizada na Mesorregião Sul do Estado do Maranhão,
 a partir da identificação e análise de anomalias de drenagem. A bacia do rio Balsas situa-se na
 Bacia Sedimentar do Parnaíba, compreendendo uma área de aproximadamente 25.600 km2
 ,
 com poligonal em formato alongado com direção SW-NE. A pesquisa foi desenvolvida com
 base na abordagem teórica e metodológica geossistêmica, a técnica foi apoiada no
 geoprocessamento a partir da manipulação de dados de sensoriamento remoto em ambiente de
 Sistema de Informação Geográfica, onde foram utilizados: Modelo Digital de Elevação do
 projeto TOPODATA/INPE (2008), com resolução de 30 m, imagens do satélite RapidEye, de
 2011, com resolução de 5 m, além de dados vetoriais adquiridos por meio de órgãos oficiais e
 de processo de vetorização manual. Variáveis geomorfológicas da bacia e da rede de drenagem,
 bem como, índices morfométricos, foram aplicados para a análise de anomalias geomórficas
 nos canais, no intuito de investigar evidências de controle estrutural e/ou tectônico. Os índices
 morfométricos aplicados foram: Densidade de Drenagem (Dd), Densidade Hidrográfica (Da),
 Declividade Média da bacia (Dm), Fator de Simetria Topográfica Transversal (FSTT), Fator de
 Assimetria de bacia da drenagem (FABD), Relação Declividade e Extensão - RDE e elaboração
 de Perfis Topográficos no processo de análise da evolução geomorfológica da área de estudo.
 A subdivisão da bacia do Balsas em sub-bacias foi realizada para melhor compreensão das
 diferenciações locais, durante a análise dos parâmetros morfométricos. Os resultados de FSTT
 e FABD mostram influência tectônica na bacia do Balsas, que possui um nível de basculamento
 moderado, provocando um deslocamento do rio principal para a margem direita, de forma mais
 acentuada no médio curso. Na sub-bacia do riacho Coité foram encontrados os maiores índices
 de assimetria, expressando alto basculamento que migra o canal principal para a margem
 esquerda em relação ao eixo central da sub-bacia. A Dd da área total da bacia do Balsas é de
 0,59 km/km2
 
 , a Dh é 0,18 canal por km2
 
 , sendo consideradas mediana Dd e baixa Dh. A Dm
 identificada na bacia do Balsas coincide com a predominância dos relevos suavemente
 ondulado e plano, somando quase 80% da superfície da bacia. A Dm encontrada está associada
 principalmente a extensas áreas planas em topos de chapadas cujas bordas apresentam
 expressivas zonas de escarpas que atingem declividade superior a 75%. A aplicação do índice
 RDE evidenciou grande densidade de rupturas de declive indicativas de anomalias de primeira
 ordem na sub-bacia do Balsas II, Neves e Cocal, respectivamente. A partir da análise da
 evolução geomorfológica da bacia foi possível levantar a hipótese de ocorrência de capturas
 fluviais, onde a bacia do Balsas possivelmente capturou drenagem da bacia do rio Itapecuru e
 teve canais e áreas incorporadas à bacia do rio Tocantins.",
 	publisher = {Universidade Federal do Maranhão},
 	scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM  GEOGRAFIA (PPGGEO)},
 	note = {DEPARTAMENTO DE GEOCIENCIAS/CCH}
}