@MASTERSTHESIS{ 2023:1965448167, title = {O imaginário da pandemia: Uma análise da cobertura dos números de mortes por Covid-19 no Jornal Nacional (JN)}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/5482", abstract = "A pandemia da Covid-19 é um fenômeno biológico, mas também um constructo simbólico permeado por várias narrativas que disputam a hegemonia de sentidos na esfera social. As imagens do fenômeno apresentadas pelo Jornal Nacional (JN) integram o imaginário social sobre a crise sanitária no país. Os números de mortes pela Covid-19 foram utilizados no telejornalismo para dimensionar os impactos do vírus e ilustrar os estágios (ou fases) da doença durante a pandemia (CALEFFI; PEREIRA, 2021). A presente pesquisa tem por objetivo compreender os sentidos evocados pelo telejornalismo ao apresentar os números de mortes por Covid-19. Analisamos dez edições do Jornal Nacional que têm como ponto de referência o quantitativo de mortes pela doença no país: a primeira morte, 5 mil, 10 mil, 50 mil, 100 mil, 200 mil, 300 mil, 400 mil, 500 mil e 600 mil. As edições compreendem momentos das duas primeiras temporalidades (os anos de 2020 e 2021) da pandemia. O JN foi selecionado por ter a maior audiência no segmento. Partimos da abordagem teórica da socioantropologia do imaginário (MAFFESOLI, 2001; 2020; SILVA, 2009; 2020; GOMES, 2017; GOMES, REZENDE, 2021). Utilizamos ainda o método da Análise da Materialidade Audiovisual (COUTINHO, 2016) para estudar o produto telejornalístico de forma completa, preservando a unidade: texto+som+imagem+tempo+edição. O corpus é composto por 45 peças (incluindo notas, editoriais, reportagens, quadros temáticos) das dez edições do telejornal que abordam a temática da morte por Covid-19. O dispositivo telejornalístico, como uma tecnologia do imaginário (SILVA, 2020), desempenha um papel importante na construção do imaginário social porque representa, por meio da técnica, um recorte das implicações sociais de um determinado momento. A pandemia foi representada pelo JN ora como uma tragédia, ora catástrofe, ora como guerra. Observamos uma mudança na abordagem dos números de mortes por Covid-19 no telejornal. A morte é ritualizada no discurso jornalístico, sendo traduzida no espaço simbólico dos números ou personificada nas histórias de vida. O telejornal ainda dramatizou a pandemia, evidenciando as individualidades das vítimas, suas histórias, sonhos e trajetórias buscando identificação com o público.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO -MESTRADO EM COMUNICAÇÃO - PPGCOM CCSST (Campus Imperatriz)}, note = {DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL/CCSO} }