@MASTERSTHESIS{ 2020:416052681, title = {Variação da primeira pessoa do plural no português maranhense}, year = {2020}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/5445", abstract = "O presente trabalho tem por objetivo descrever e analisar a variação dos pronomes nós/a gente e a aplicação da concordância verbal com o pronome nós na fala maranhense, bem como estabelecer uma comparação entre o comportamento linguístico dos falantes da cidade de Barra do Corda, interior do Maranhão, e de São Luís, capital do Estado. Temos como base teórico- metodológica os pressupostos da Teoria Variacionista propostos por Labov (2008 [1972]) e estudiosos do pronome pessoal no português brasileiro (PB), como Omena (1996), Scherre (2005), entre outros. Para constituição do corpus, recorremos ao banco de dados do Atlas Linguístico do Maranhão, projeto que está em consonância com o Grupo de Estudos e Pesquisa em Lusofonia e com o projeto “Análise e Mapeamento de Fenômenos Morfossintáticos no Português Falado no Maranhão”. A estratificação do corpus leva em conta: 12 informantes distribuídos por sexo, masculino e feminino, duas faixas etárias, 18 a 30 anos e 50 a 65 anos, duas localidades, São Luís e Barra do Corda e dois níveis de escolaridade, até a 6a série ensino fundamental e ensino superior completo, sendo esse último fator analisado apenas na capital. Analisamos também as variáveis linguísticas preenchimento do sujeito, tipo de referência, paralelismo linguístico, saliência fônica e tempo e modo verbal. A análise da alternância pronominal, realizada através dos resultados gerados pelo programa GoldvarbX (SANKOFF, 1988; SANKOFF, TAGLIAMONTE; SMITH, 2005), permitiu constatar que a gente é a forma preferida para representar a primeira pessoa do plural na fala maranhense, com percentual de 71%, embora ainda em coocorrência com o nós que apresentou percentual de 29%. Em relação à concordância verbal com o pronome nós, os resultados gerados pelo programa mostraram que entre os maranhenses há maior uso do pronome com concordância, 64,9%, em detrimento do uso do pronome sem concordância, 35,1%.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - Campus Bacanga}, note = {DEPARTAMENTO DE LETRAS/CCH} }