@MASTERSTHESIS{ 2024:1920823395, title = {Câncer de bexiga: diagnóstico não invasivo e ação dos extratos de Euterpe oleracea Mart. e Geissospermum vellosii in vitro contra células T24}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/5353", abstract = "Introdução: O câncer de bexiga representa um desafio significativo para a saúde pública global. O diagnóstico oportuno pode ser limitado pela dependência de métodos diagnósticos invasivos ou de baixa sensibilidade, enquanto o tratamento frequentemente envolve abordagens agressivas, alta morbidade e efeitos colaterais. Nesse contexto, os produtos naturais surgem como potenciais vias terapêuticas alternativas. Euterpe oleracea e Geissospermum vellosii são espécies brasileiras, encontradas na Amazônia maranhense, que vêm despertando interesse científico na pesquisa de tratamentos antineoplásicos. A literatura apresenta uma lacuna significativa no que diz respeito à investigação dos potenciais efeitos anticancerígenos desses extratos na terapia contra o câncer de bexiga. Objetivos: Analisar o potencial citotóxico dos extratos da semente de Euterpe oleracea Mart. e da casca do caule de Geissospermum vellosii em linhagem celular T24, bem como buscar na literatura microRNAs como biomarcadores diagnósticos não invasivos no câncer de bexiga. Metodologia: Células T24 foram cultivadas em meio McCoy’s, semeadas em placas de 96 poços e tratadas com extrato de G. vellosii (5–100 μg/mL) e extrato de E. oleracea (50–1000 μg/mL) por 24, 48 e 72 horas. A citotoxicidade foi avaliada com teste do MTT. Na migração celular, células foram semeadas em placas de 96 poços e, após confluência, realizada ranhura em cada poço, seguida de registros fotográficos. Novos registros foram realizados 24 horas após tratamento com extrato de G. vellosii. Foi realizada ainda revisão sistemática para apresentar as principais evidências atuais sobre a utilização de miRNAs como biomarcadores no diagnóstico não invasivo do câncer de bexiga. Resultados: Extratos de E. oleracea (IC50 = 171,1 e 133 μg/mL) e de G. vellosii (IC50 = 24,36 μg/mL) inibiram a viabilidade celular em linhagem T24 de modo tempo e concentração-dependente. Houve redução da capacidade migratória de T24 de modo concentração-dependente após 24 horas de tratamento com o extrato de G. vellosii, sendo mais eficaz que a cisplatina (5 μM), com fechamento da ranhura de 100% para controle e cisplatina, e de 81,8 ± 0,3% (20 μg/mL), 62,2 ± 9,4% (40 μg/mL) e 23,8 ± 6,5% (60 μg/mL) para o extrato. Realizou-se revisão sistemática em julho de 2022 na base de dados Medline, de acordo com as diretrizes PRISMA. A busca inicial recuperou um total de 437 estudos; destes, 21 foram incluídos nas análises finais. Todos os artigos incluídos atenderam satisfatoriamente aos requisitos de avaliação de risco de viés usando as ferramentas de avaliação crítica do Joanna Briggs Institute. Os dados foram coletados com base no miRNA expresso, tipo de amostra, perfil de expressão e precisão. Conclusão: G. vellosii e E. oleracea foram capazes de reduzir a viabilidade celular e, G. vellosii, a capacidade migratória de T24, demonstrando potencial antitumoral em câncer de bexiga humana. A revisão sistemática demonstrou haver uma tendência de agrupar os miRNA expressos para construir painéis diagnósticos ou utilizá-los em associação com outros métodos diagnósticos, com razoável precisão.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO}, note = {DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA/CCBS} }