@MASTERSTHESIS{ 2024:710957731, title = {"ASSOCIAÇÃO ENTRE INSEGURANÇA ALIMENTAR E CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS EM CRIANÇAS DE COMUNIDADES QUILOMBOLAS DE BEQUIMÃO-MA"}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/5347", abstract = "Introdução: Os quilombolas representam grupos populacionais marcados pela vulnerabilidade social, que sofrem impactos negativos em relação a segurança alimentar e nutricional e às transformações em seus padrões alimentares. Objetivo: Avaliar a associação entre a insegurança alimentar (IA) e o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados (INMP) e alimentos ultraprocessados (AUP) em crianças de comunidades quilombolas de Bequimão- MA. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com 143 crianças quilombolas residentes nas 10 comunidades de Bequimão- MA. Foram coletados dados sobre IA com uso da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). O consumo alimentar foi avaliado por meio recordatório de 24hs (R24hs) e as variáveis sociodemográficas por meio de questionário semiestruturado. A distância dos quilombos para o centro do município foi medida por meio do software Google Maps. Foram realizadas análises descritivas das variáveis quantitativas e qualitativas e análises de regressão linear múltipla para investigar as associações entre IA e consumo de alimentos INMP e AUP, adotando o nível de significância de 5%. Resultados: Foi identificada alta prevalência de famílias das crianças pertencentes a classe econômica D/E (83%), beneficiários do Programa de transferência de renda (86%) e com renda inferior a ¼ do salário- mínimo de 2022 (77%). Quanto à segurança alimentar (SA), 82% das famílias estavam em situação de IA e 18% em SA. Em relação a alimentação das crianças, o consumo médio de calorias foi de 2.713,33 kcal, dos quais 60,87% foram de alimentos INMP e 37,73% de AUP. Os quilombos localizados entre 5 e 10 km do centro de Bequimão tinham a tendência de maior consumo de AUP. A IA moderada (β:11; IC95%: 2,2; 20) se associou com o aumento do consumo de AUP e com a diminuição do consumo de alimentos INMP (β: -13; IC95%: -21; -3,3) e a IA leve (β: -8,7; IC95%: -17; -0,34) com a redução do consumo de alimentos INMP. Todos os níveis da IA se associaram com o aumento da ingestão dos AUP (β:7.9; IC95%: 0,47;15) e com a redução dos alimentos INMP (β: -9,1; IC95%: -17; -1,4) na dieta das crianças quilombolas. Conclusão: A situação de IA das famílias das crianças quilombolas esteve associada a pior qualidade da alimentação, com o maior consumo de AUP e redução da ingestão de alimentos INMP. Assim, é necessário implementação de políticas públicas que fortaleçam a SA, visando melhorar a qualidade de vida e saúde dessas crianças.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }