@MASTERSTHESIS{ 2024:38697855, title = {Distribuição espacial da cobertura vacinal contra o papilomavírus humano- HPV no estado do Maranhão}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/5340", abstract = "Introdução: A infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) é frequente em todo o mundo e sua transmissão se dá principalmente pelo contato sexual. É estimado que 80% dos indivíduos sexualmente ativos serão infectados pelo vírus em algum momento da vida. A vacina continua sendo a melhor e mais eficaz forma de prevenção. Conhecer a cobertura vacinal, analisar como se distribui no território por meio de técnicas de espacialização, pode fortalecer as ações de vigilância e monitoramento da doença e suas implicações. Objetivo: Descrever a distribuição espacial da cobertura vacinal contra o HPV entre meninos e meninas no estado do Maranhão. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo e ecológico sobre a cobertura vacinal contra o HPV no estado do Maranhão, tendo como unidade de análise as 19 regiões de saúde e 217 municípios. A população do estudo incluiu todos os meninos e meninas imunizados contra HPV residentes no estado do Maranhão. As informações sobre doses aplicadas por idade e sexo foram coletadas no Programa Nacional de Imunização (PNI) e a população alvo no Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A construção das coortes etárias seguiu a metodologia recomendada pelo PNI, identificando grupos de meninas e meninos elegíveis para vacinação em diferentes faixas etárias. No caso das meninas, foram definidas coortes com 13, 14 e 15 anos em 2021, enquanto para os meninos, as coortes abrangeram idades de 16, 17 e 18 anos no mesmo ano. Para calcular a cobertura vacinal, a abordagem adotada foi à cobertura acumulada por coorte preconizada pelo PNI. A completude da cobertura vacinal foi calculada usando o número de doses aplicadas na população especificada. A categorização da taxa de cobertura vacinal acumulada por município como inadequada (< 80%) e adequada (≥ 80%) seguiu as diretrizes do PNI e foi realizada separadamente para a primeira e segunda doses. A espacialização dos dados foi realizada por meio do software QGis, versão 3.22. Resultados: Observou-se que 16 (84,2%) das 19 regiões de saúde do Maranhão alcançaram a cobertura vacinal adequada (≥ 80%) para a primeira dose das meninas da coorte 1; e 5 (26,3%) para a segunda dose atingiram a cobertura adequada. Para as coortes 2 e 3 de meninas, a primeira e a segunda doses apresentaram taxas de cobertura inferiores ao preconizado em todas as dezenove regiões de saúde do estado. Quanto à cobertura vacinal contra o HPV nas coortes de meninos, apenas as regiões de saúde de Açailândia (82,6%), Imperatriz (92,7%), Pedreiras (93,6), Santa Inês (91,5%) e São João dos Patos (85%) atingiram a cobertura adequada na coorte 1 para a 1ª dose. Nas demais coortes, a cobertura foi inadequada, independentemente da dose aplicada. A cobertura da vacinação em meninas revela que, na 1ª dose, 60% dos 217 munícipios alcançaram a cobertura adequada na Coorte 1, contrastando com apenas 1% na Coorte 2 e 0,5% na Coorte 3. Na 2ª dose, 32% dos municípios na Coorte 1 atingiram a meta, enquanto apenas 5% na Coorte 2 obtiveram sucesso, e nenhum município na Coorte 3 atingiu a cobertura adequada. Já a vacinação em meninos mostra que, na 1ª dose, 38% dos municípios na Coorte 1 atingiram a cobertura adequada, 12% na Coorte 2, e nenhum na Coorte 3. Quanto à 2ª dose, apenas 1% dos municípios na Coorte 2 alcançaram a cobertura adequada. Conclusão: Houve redução na cobertura entre as doses nos municípios, pois somente a primeira dose da Coorte 1 alcançou a meta em todas as regiões de saúde para meninos e meninas, mas a segunda dose teve cobertura adequada apenas para meninas. A análise da cobertura vacinal contra o HPV no Maranhão revela desafios na implementação do programa de imunização, especialmente na distribuição espacial. A variação entre doses e coortes indica a necessidade de aprimorar as estratégias de promoção e conscientização, adaptando-as a cada região e município. A análise municipal destaca um declínio significativo na cobertura entre as doses, evidenciando desafios nas fases subsequentes da vacinação. Medidas direcionadas, como campanhas educativas e adaptação regional, são cruciais para otimizar a cobertura vacinal no estado.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS} }