@MASTERSTHESIS{ 2024:586673639, title = {Características clínicas e desfechos de pacientes com idade ≥ 90 anos internados em terapia intensiva: um estudo observacional e retrospectivo}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/5283", abstract = "INTRODUÇÃO: A transição demográfica tem resultado em um aumento progressivo da proporção de pacientes idosos e muito idosos. Essa mudança populacional implica em uma demanda crescente por recursos de saúde, incluindo cuidados intensivos, apesar das altas taxas de mortalidade associadas a essa faixa etária em UTIs. OBJETIVOS: Determinar as características clínicas e desfechos de uma população de pacientes muito idosos (≥ 90 anos) internados em UTI, assim como fatores preditores associados à mortalidade. METODOLOGIA: Este estudo observacional retrospectivo analisou dados de pacientes com idade ≥ 90 anos admitidos no Serviço de Medicina Intensiva de um hospital terciário em São Luís - MA, entre 2021 e 2022. Foram coletados dados demográficos, clínicos, de tratamento e desfechos, utilizando análise estatística para determinar fatores preditores independentes de mortalidade. RESULTADOS: Dos 3551 pacientes admitidos, 269 (≥ 90 anos) foram incluídos. A maioria era feminina (69,5%), com uma alta prevalência de comorbidades. A emergência foi a principal origem de admissão dos pacientes (87%). A categoria diagnóstica mais frequente à admissão à UTI foi infecção/sepse. A duração de internação em UTI apresentou mediana de 7 dias e no hospital, mediana de 15 dias. A mortalidade hospitalar foi de 27,5%, e a mortalidade na UTI, de 17,8%. O uso de ventilação mecânica e diálise no primeiro dia de UTI foi associado de forma independente a maior mortalidade. CONCLUSÃO: Pacientes muito idosos apresentam alta prevalência de comorbidades, e intervenções específicas, como ventilação mecânica e diálise no primeiro dia de UTI, são preditores de mortalidade. A mortalidade observada não foi elevada em comparação a outras casuísticas, sugerindo que a idade cronológica sozinha não deve ser um critério para limitação ao acesso de cuidados intensivos. Decisões sobre triagem e limitação de tratamento são cruciais nessa população.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA II/CCBS} }