@MASTERSTHESIS{ 2024:1457971344, title = {Atividade analgésica do extrato hidroalcóolico e fração acetato de etila da espécie Arrabidaea chica em modelo murino de dor oncológica}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/5254", abstract = "A dor oncológica é um sintoma associado ao paciente com câncer causando redução na qualidade de vida sendo desafio no cuidado paliativo. Na busca de potenciais fármacos analgésicos, a espécie Arrabidaea chica apresenta atividade em modelo de osteoartrite, além de pertencer a lista de plantas medicinais de interesse do Sistema Único de Saúde. O objetivo do trabalho foi avaliar a atividade do extrato hidroalcoólico e da fração acetato de etila das folhas em modelo de dor oncológica com tumor sólido de Ehrlich. Os animais da espécie Swiss foram inoculados com células tumorais no coxim plantar e tratados diariamente por um período de 12 dias, via oral, e separados nos grupos conforme o tratamento: com salina, Pregabalina 15mg/kg, Extrato hidroalcoólico 250mg/kg e Fração Acetato de etila 1mg/kg. O peso corporal dos animais e o volume da pata com tumor foram verificados a cada quatro dias. Nestes intervalos foram feitos os testes de comportamento para avaliação de dor espontânea (escada facial de Grimace) e atividade motora (Campo aberto), bem como, a avaliação de hiperalgesia mecânica e estresse térmico. Ao final do tratamento os animais foram eutanasiados, as patas foram retiradas para análise do peso do tumor e o sangue coletado para dosagem de citocinas séricas. Os resultados mostraram que os tratamentos não afetaram o peso corporal. O tumor aumentou de volume, entretanto não houve diferença do tratamento com extrato e fração com o controle negativo. Por outro lado, o tratamento com extrato foi capaz de reduzir o peso do tumor, comparado ao grupo controle negativo. Na expressão facial e na atividade motora, o extrato e fração não apresentaram efeito analgésico significativo. Para avaliação da atividade motora (teste de von Frey), o tratamento com extrato apresentou um limiar próximo ao normal, mas não houve diferença significativa para o controle negativo. No teste com estímulo nocivo usando o estresse térmico, o extrato apresentou um efeito analgésico semelhante ao controle positivo, apenas no quarto dia de tratamento. A determinação das citocinas evidenciou uma redução das citocinas inflamatórias após o tratamento com extrato e fração, reduzindo significativamente a concentração da proteína quimiotática de monócitos-1 (MCP-1), comparado com controle negativo. Os resultados evidenciaram que a presença do tumor reduz a tolerância dos animais ao estímulo, causando hiperalgesia, porém o tratamento com extrato e fração da Arrabidaea chica melhora a atividade analgésica, principalmente no período inflamatório do desenvolvimento do tumor (4o dia). O tratamento reduziu os mediadores inflamatórios, sugerindo o mecanismo analgésico periférico. Assim, o trabalho demonstra de forma pioneira o potencial efeito analgésico da espécie Arrabidaea chica em modelo de dor oncológica.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA II/CCBS} }