@MASTERSTHESIS{ 2024:536084006, title = {Diversidade e prática docente quilombola: interlocuções entre o ensino de química e a educação intercultural}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/5204", abstract = "A educação em uma perspectiva para a diversidade cultural já se faz presente no processo de ensino há algum tempo. Conhecida, no primeiro momento, como educação popular, ganhou fortalecimento e passou a ser compreendida como educação para as relações interculturais. Essa pesquisa trata sobre o ensino de química em uma perspectiva para a diversidade cultural, tendo como objetivo analisar a postura pedagógica docente frente à perspectiva da educação intercultural, aplicada no ensino de química em escolas de Ensino Médio da rede pública estadual, situadas em comunidades remanescentes de quilombos no Maranhão. Tencionamos contribuir para um ensino que contemple as relações étnico-raciais e uma educação com um olhar para a diversidade cultural em escolas quilombolas maranhenses. Para tanto, o estudo adotou, em seu aporte teórico, a visão dos seguintes autores: Candau (2008, 2011, 2016, 2020), Fleuri (2000, 2002a, 2002b, 2003), Gomes (2003, 2005), McLaren (2000), Santiago, Akkari e Marques (2013), entre outros que também contribuíram no campo da diversidade no ensino de química. Durante a investigação, utilizamos pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa, cujos participantes foram professores que ministram a disciplina de química em escolas quilombolas no Maranhão. Para a coleta de dados, utilizamos como instrumentos: questionário, para conhecer o perfil dos docentes participantes, e entrevista semiestruturada. Na interpretação e análise dos dados, utilizamos a Análise de Conteúdo (Bardin, 2016), mediante a categorização das unidades de significado, estruturadas em uma rede sistêmica. Como resultados, pudemos compreender que diversidade é algo abrangente e engloba muitas temáticas. Dessa maneira, trabalhar a diversidade é trazer para as escolas conteúdos diversos, construir diálogos sobre questões culturais, religiosas e, principalmente, discutir sobre preconceito racial. É reconhecer a história de um povo, saber entender e respeitar o outro, conviver com as diferenças em um ambiente de respeito e compreender que somos iguais em direitos e deveres, porém em um mundo diferente. Para tanto, é necessário apreender que o diferente/heterogêneo não deve ser igualado/homogeneizado e conceber que ensinar, aprender, refletir e debater sobre identidades é um exercício fundamental, oportunizado pela educação em uma perspectiva intercultural. Ficou constatado também que a educação intercultural rompe as barreiras do preconceito e estereótipos e, sobretudo, desfaz a ideia de homogeneização do ensino, pois busca considerar o cotidiano do aluno, sua cultura e origem.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA/CCET}, note = {DEPARTAMENTO DE QUÍMICA/CCET} }