@MASTERSTHESIS{ 2024:1269275540, title = {Tradução, adaptação transcultural e análise das propriedades de medida do Psychological Inflexibility in Pain Scale (PIPS) em pacientes brasileiros com dor oncológica}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/5155", abstract = "Introdução: Recente estimativa mundial aponta que ocorreram no mundo 18 milhões de casos novos de câncer e 9,6 milhões de óbitos por câncer. Muitos desses casos de câncer cursam com dor. A Psychological Inflexibility in Pain Scale (PIPS) foi desenvolvida para medir a inflexibilidade psicológica em pessoas com dor crônica considerando dois domínios: “evitação da dor” e “fusão cognitiva”. O PIPS já foi validado em diversos países, sendo adaptado para o espanhol, alemão, persa, japonês e chinês. Objetivo: Traduzir, adaptar transculturalmente e analisar as propriedades de medida do PIPS em pacientes brasileiros com dor oncológica. Metodologia: Foi realizado um estudo de tradução, adaptação transcultural e validação de questionário, realizado no setor de Dor e Cuidados Paliativos do Hospital de Câncer do Maranhão e Hospital do Câncer Aldenora Bello (São Luís, Maranhão), com divisão em duas fases: tradução e adaptação transcultural do PIPS, e análise das propriedades de medida da versão transculturalmente adaptada. As propriedades de medida aqui testadas foram: validade estrutural, validade de construto, confiabilidade e consistência interna. Além do PIPS, foram aplicados os seguintes instrumentos de avaliação: Pain Catastrophizing Scale (PCS), Escala de Avaliação de Sintomas de Edmonton (EASE), Escala de Barthel (EB) e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (EHAD). Resultados: A amostra foi composta por 122 pacientes, sendo a maior parte da amostra constituídas por mulheres (65,6%), com média de idade ~49 anos, casadas (50,8%) e com ensino fundamental completo (46,7%). Observou-se que a maioria apresentou câncer de útero (23%) e leucemia (9,8%). Quanto ao quadro evolutivo dos participantes, predominou os casos sem metástase (80,3%) e em cuidado curativo (95,9%). Observou-se confiabilidade adequada para ambos domínios, com CCI de 0,8 para o domínio de fusão cognitiva e 0,95 para o domínio evitação. Notou-se correlação com magnitude superior a 0,30 com o domínio depressão da EHAD e correlações com magnitude inferior a 0,30 com domínio ansiedade da EHAD, com os domínios da PCS e com o índice de Barthel. O domínio fusão cognitiva da PIPS não se correlacionou com os instrumentos do presente estudo (p > 0,05), bem como também não se correlacionou com o domínio evitação, ambos domínios da PIPS, com magnitude de correlação de 0,169 (p = 0,079). Não foram observados efeitos teto ou piso. Conclusão: A versão brasileira do PIPS é confiável e válida para mensurar a evitação em pacientes com dor oncológica, no entanto, o domínio fusão cognitiva não se apresenta adequado.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA/CCBS} }