@MASTERSTHESIS{ 2023:840597427, title = {Efeito de quatro meses de intervenção aquática no desenvolvimento motor de bebês}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/5100", abstract = "Introdução: As experiências sensoriais do bebê sobre o meio ambiente ocorrem através dos movimentos, pela exploração. Sua abrangência e profundidade dependem da capacidade de controlar esses movimentos, definindo a sua qualidade. A participação de bebês em atividades aquáticas tem aumentado consideravelmente, entretanto na literatura há escassez de investigações sobre a sua influência no desenvolvimento motor. Objetivo: Investigar o efeito de quatro meses de intervenção aquática no desenvolvimento motor de bebês. Método: A amostra foi composta por 17 bebês, de ambos sexos, de seis a nove meses na avaliação inicial, sem experiência prévia com atividade motora sistematizada. Os responsáveis responderam um questionário socioeconômico e anamnese sobre o período de amamentação, tempo de gestação e se os bebês já frequentaram alguma creche. O Teste de Denver II foi aplicado para avaliar o desenvolvimento maturacional e em conjunto com as informações dos questionários os bebês foram pareados em dois grupos: experimental (GE, n =10, 7,5 ±1,08 meses), com quatro meses de intervenção e controle (GC, n = 7, 7,43 ± 0,98 meses), sem intervenção. A intervenção com atividades aquáticas iniciou após um mês da avaliação inicial. As aulas tiveram 30 minutos, distribuídos em três momentos: interação pais e filhos, manipulação de materiais e submersão, com frequência de duas vezes semanais. O intervalo entre as aulas foi de no mínimo um e no máximo quatro dias. A variável dependente, desenvolvimento motor, foi acessada pela Escala Motora Infantil de Alberta (EMIA) aplicada nos dois grupos em três momentos: no início do experimento, após três meses e após cinco meses. Os resultados foram apresentados em média e desvio padrão. A comparação dos escores brutos na EMIA de bebês do GC (teste de Friedman, seguido do post hoc de Wilcoxon) indicou aumento na segunda e terceira avaliação. No GE houve aumento significativo apenas na segunda avaliação. Na comparação entregrupos (U de Man Whitney) não houve diferença na primeira avaliação, indicando que os grupos iniciaram de forma semelhante, na segunda avaliação o GE apresentou superioridade significativa com médio tamanho de efeito e na terceira avaliação não houve diferença significativa. Conclusão: Na avaliação por bebê com intervenção não houve redução do escore bruto, os valores de manutenção foram superiores e mais tardios do que os bebês sem intervenção. Por idade, exceto o grupo que iniciou com 6 meses na 2ª avaliação, a média com intervenção foi superior a sem intervenção. Na classificação percentílica os bebês com intervenção apresentaram menor proporção de regressão e maior de progressão e manutenção, também mais tardia. Dois meses de intervenção com atividades aquáticas levou a uma melhor pontuação na EMIA, tanto em relação a avaliação anterior (3 meses antes) como também comparado a bebês sem intervenção adicionando evidências para os benefícios das atividades aquáticas no desenvolvimento motor de bebês", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUACAO EM EDUCAÇÃO FÍSICA}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA/CCBS} }