@MASTERSTHESIS{ 2023:1721865442,
 	title = {Aspectos clínico-epidemiológicos e distribuição espacial da Hanseníase em menores de 15 anos no Estado do Maranhão},
 	year = {2023},
 	url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4988",
 	abstract = "A hanseníase é uma doença infectocontagiosa que evolui de forma lenta e progressiva.
 Sua ocorrência em meores de 15 anos indica exposição precoce ao agente etiológico no
 local de convívio desta criança, além de sugerir elevados números de casos da doença e
 a transmissão ativa. Objetivou-se analisar os aspectos clínicos-epidemiológicos e a
 distribuição espacial da hanseníase em menores de 15 anos no estado do Maranhão. Trata-
 se de um estudo ecológico e com medidas distintas de análises utilizando dados
 secundários provenientes de notificações compulsórias disponíveis na Coordenação
 Estadual do Programa de Hanseníase no período de 2010 a 2021. Foram incluídos casos
 novos de hanseníase em menores de 15 anos por município de residência do estado do
 Maranhão. Realizou-se a estatística descritiva traçando assim o perfil clínico-
 epidemiológico da hanseníase em menores de 15 anos no estado. Foram estimadas as
 taxas de incidência para cada ano e por Unidade Regional de Saúde (URS) do Maranhão
 e também para o estado, e posteriormente efetuou-se a análise de tendência do indicador
 através da regressão de Prais-Winsten. Para identificação dos fatores associados à
 classificação operacional multibacilar (MB) foram utilizados modelos de regressão
 logística univariada, multivariada e razões de chances (odds ratio), considerando 5% de
 significância. Para realizar a análise de área, as taxas de incidência foram divididas em 3
 quadriênios (2010 a 1013; 2014 a 2017; 2018 a 2021) por meio de incidência acumulada,
 distribuídas e representadas espacialmente em mapas. Para realizar a análise espacial dos
 dados foi utilizado o Índice Global de Moran Global e Moran Local (LISA). Foram
 analisados 3.834 casos novos de hanseníase em menores de 15 anos. Quanto ao perfil
 clínico-epidemiológico, as variáveis sexo masculino (54,02%), idade de 10 a 14 anos
 (63,82%), raça cor parda (69,54%), residir em zona urbana (72,93%), classe operacional
 no diagnóstico MB (56,60%), ter de 1 a 5 contatos registrados (70,76%), ter examinado
 de 1 a 5 contatos (67,01%), ter de 1 a 5 lesões (68,21%), ausência de episódio reacional
 (71,94%), grau 0 de comprometimento neural no diagnóstico (73,40%), nenhum nervo
 afetado no diagnóstico (56,60%) e alta como tipo de saída (84,74%) destacaram-se como
 maioria dos casos. A tendência da incidência do coeficiente de detecção anual apresentou-
 se decrescente no estado do Maranhão e em 8 URS, mantendo-se estável nas demais. Os
 fatores associados à classificação operacional MB foram: idade de 10 a 14 anos, sexo
 masculino, residir em zona não urbana, ter apresentado episódio reacional e apresentar
 incapacidade física. A análise espacial apresentou autocorrelação espacial positiva pelo
 Índice Global de Moran nos 3 quadriênios e LISA apresentou significância e municípios
 com clusters nos 3 quadriênios. O estudo demonstrou que a incidência de casos novos foi
 decrescente em oito regiões do Estado e estável nas demais. São fatores associados à
 classificação operacional MB em menores de 15 anos a idade de 10 a 14 anos, sexo
 masculino, residir em zona não urbana, ter apresentado episódio reacional e apresentar
 incapacidade física e que existe uma autocorrelação positiva do coeficiente de detecção
 anual e a presença de clusters no estado.",
 	publisher = {Universidade Federal do Maranhão},
 	scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E TECNOLOGIA},
 	note = {COORDENAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - IMPERATRIZ/CCSST}
}