@PHDTHESIS{ 2023:1109479593, title = {Adaptação de um protocolo de treinamento de força com restrição do fluxo sanguíneo tradicional para um protocolo modificado: respostas agudas sobre o desempenho muscular, redução do desconforto e da fadiga}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4981", abstract = "Introdução: O treinamento de força tradicional (TRAD), com intensidades de 70- 85% de uma repetição máxima (1RM), era considerado o método padrão na indução de hipertrofia muscular. Entretanto, a partir do estudo de Takarada et al., (2000), demonstraram que o treinamento com baixa intensidade (40% de 1RM), usando manguitos pressurizados (Blood Flow Restriction - BFR), aumenta o estresse metabólico e a ativação muscular em níveis comparáveis ao TRAD. Apesar dos benefícios e da efetividade do método de treinamento BFR serem cientificamente comprovados, muitos indivíduos têm classificado esse modelo de treinamento como desconfortável, devido a alta produção de metabólitos musculares. Dessa forma, suas respostas de percepção ao esforço e desconforto, costumam ser comparáveis às de alta intensidade. A proposta da modificação de um protocolo BFR tradicional (BFR-Trad) em uma versão modificada (BFR- Clinical_c/cadenciado e ou BFR-Clinical_a/autorregulado), que mantenha a ativação muscular e reduza o desconforto, pode ser uma alternativa interessante na redução dessas respostas. Objetivo: Comparar intervenções de treinamento com restrição do fluxo sanguíneo nas respostas agudas ao exercício. Materiais e Métodos: Participaram 22 voluntários saudáveis do sexo feminino e masculino, destreinados, entre 18 e 30 anos de idade. Os voluntários realizaram 4 sessões de exercício de extensão de joelho unilateralmente (cadeira extensora), distribuídos aleatoriamente nos protocolos de exercício BFR-Trad x BFR-Clinical_c x BFR- Clinical_a. Foram avaliados quanto a antropometria, composição corporal, avaliação de escalas perceptuais, pressão arterial, frequência cardíaca e pressão de restrição. Além disso, foram submetidos ao teste de uma repetição máxima, velocidade muscular, lactacidemia e glicemia. Resultados: Foi demonstrado aumentos pressóricos arteriais significantes nas três condições de exercício agudo BFR-Trad, BFR-Clinical_c e BFR-Clinical_a (F = 2,186, p<0,05), imediatamente após exercício, com maior aumento para a condição BFR-Trad (133,91 ± 18,789 mmHg), comparado aos modelos BFR-Clinical. Além disso, foram demonstrados maiores aumentos da percepção subjetiva de esforço (PSE), desconforto, dor muscular de início tardio (DMIT) e lactacidemia na condição BFR-Trad, comparada as condições BFR-Clinical (p<0,05). A velocidade muscular revelou maiores aumentos para a condição BFR-Clinical_a (0,4968 ± 0,06129 m/s) (p<0,001), bem como, maior afetividade a condição de exercício comparada com as condições BFR-Clinical_c e BFR-Trad (p<0,05). Na glicemia, os modelos de exercício apresentaram menor resposta glicêmica imediatamente após exercício em relação ao basal, sem alteração em outros momentos (F = 0,600, p = 0,810). Conclusão: Concluímos que as condições de exercício BFR-Clinical foram capazes de ocasionar atenuações no desconforto, PSE e DMIT comparadas a condição BFR- Trad, além do BFR-Clinical_a promover maior afetividade ao exercício, o que pode aumentar sobremaneira a aderência ao treinamento BFR. Acreditamos que esse modelo seja de muita valia para indivíduos que buscam restaurar sua massa muscular dos membros inferiores, mas encontram-se fragilizados e intolerantes aos esforços de alta intensidade.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA/CCBS} }