@MASTERSTHESIS{ 2023:1838510761, title = {A concepção de homem na filosofia de Éric Weil }, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4873", abstract = "Esta dissertação trata da concepção de homem na filosofia de Éric Weil a partir da Introdução da Lógica da filosofia, na primeira seção intitulada Reflexão sobre a filosofia, subdivida em duas partes O homem como razão e O homem como violência. Questionando o conceito clássico ocidental de homem como animal racional ele procura a definição no sentido humano. Ele compreende que o conceito de homem não deve ser dado para defini-lo, mas para realizá-lo, ou seja, o homem é um ideal a ser alcançado mediante a escolha livre pela razão. O homem é constituído da oposição entre razão e violência: não é nem totalmente razão, nem totalmente violência; nem somente racional (coerência, sentido), nem somente animal (natural, amoral); nem naturalmente bom, nem naturalmente mal, mas, nesse sentido, no convívio da comunidade humana, mediante o exercício da linguagem, um ser razoável, capaz de moralidade, de elaborar regras que distinguem o lícito do ilícito, o moral do imoral. O indivíduo para ser homem deve ser razoável. Diante disso, ele classifica o homem em dois grupos gerais: homo faber e homo theoreticus. O homo faber é o tipo que busca o seu contentamento na práxis e encontra as satisfações efêmeras. O homo theoreticus é o tipo que busca seu contentamento na razão, na theoría, na visão da unidade da totalidade. Esses conceitos demarcam a análise do homem como um ser de ação e discurso, que age e fala, fala e age; produtor de ação razoável (atitudes) e linguagem razoável (categorias). Seu discurso produz sentido, coerência e orienta sua existência e ações no mundo. Seu estilo de vida, valores e ideais formam sua atitude no mundo. O discurso coerente que organiza esse conjunto de elementos forma a categoria. O homem é negatividade, ou seja, possui dentro de si um descontentamento que o leva a dizer não ao seu mundo e a si mesmo. Tomando consciência de sua condição no dado busca transformar sua realidade para seu contentamento, deixando de ser simples homo sapiens passa a ser homo faber, ser-artesão que fabrica a si mesmo à medida que busca se definir transformando o dado. Entretanto, ao realizar suas satisfações, descobre que continua descontente. Ao compreender isso, ele passa a negar a própria negatividade para encontrar o contentamento unicamente na razão. É quando faz a passagem de homo faber para homo theoreticus. O homem é contradição, ser em ato de realização, entretanto é razão-pensante e razão-pensada, liberdade que se autodetermina, que escolhendo a coerência e o sentido diminui a violência que há dentro de si. A questão que expressa a oposição entre o homo faber e o homo theoreticus, que também é a questão sobre o sentido da existência humana, é sobre o papel da filosofia: o homem deve filosofar para viver ou viver para filosofar?", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA - PPGFIL}, note = {DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA/CCH} }