@MASTERSTHESIS{ 2023:26996317, title = {Avaliação da paliação e do grau funcional em Atenção Domiciliária}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4834", abstract = "Introdução: As Doenças crônicas não trasnmissíveis em sua maioria geram incapacidades levando os pacientes a um déficit funcional progressivo. Dessa maneira, muitos destes tornam-se elegíveis à paliação, portanto, o desenvolvimento de ações planejadas com foco na implementação de cuidados paliativos faz-se necessário. Objetivo: avaliar o grau de comprometimento funcional e indicação de paliação em atenção domiciliária dos usuários em cuidados paliativos cadastrados no Programa Melhor em Casa. Metodologia: estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado no município de São Luís (MA) com amostra composta por 110 usuários em cuidados paliativos. A coleta de dados ocorreu de maneira remota por intermédio dos familiares, através de ligações telefônicas em consequência da pandemia da Corona Virus Disease 2019 (COVID-19) entre os meses de fevereiro a maio do ano de 2021. Resultados: Dos usuários estudados 60 (54,55%) eram pessoas do sexo feminino e 44 pessoas solteiras (40,00%). A faixa etária predominantemente foi de até 59 anos (35,45%) e mais de 80 anos (33,64%). Com relação a raça/cor destacou-se a parda com 46 pessoas (41,82%). Quanto ao nível de escolaridade, a maioria dos pacientes era analfabeta totalizando 57 pessoas (51,82%).Sobre a ocupação dos pacientes observou-se que 54 pessoas (49,09%) estavam empregados ou trabalhando como autônomos e 46 (41,82%) possuíam algum benefício. Quanto a renda familiar 77 pessoas (70,00%) tinham entre 1 e 2 salários-mínimos. Com relação as condições de moradia o estudo revelou que 95 pessoas (86,36%) residiam em imóveis próprios. Em relação a quantidade de acomodação no domicílio 95 pessoas (86,36%) tem 4 ou mais cômodos. Foram aplicadas as escalas Palliative Care Screening Tool (PCST) e a Palliative Performance Scale (PPS) cujos resultados foram 48 (43,6%) pacientes com redução da função motora. Quanto grau de dependência observou-se que 81 pessoas (73,6%) se adequavam aos critérios de elegibilidade de paliação. Quanto à deambulação, 80 (72,7%) eram acamados e apenas 1,8% deambulavam completamente. Quanto ao autocuidado 67 (60,9%) pacientes apresentavam um grau funcional com dependência completa e apenas três (2,7%) tinham capacidade completa de cuidar de si. Pela avaliação da escala de PPS verificou-se que estes apresentaram uma baixa performance. Apenas duas (1,8%) dessas pessoas tinham um PPS com bom prognóstico o que denota baixa atividade da doença, todavia, 34 (30,9%) apresentaram a funcionalidade com queda acentuada do estado geral. Conclusão: O estudo possibilitou conhecer a fragilidade física, biopsicossocial e financeira desses pacientes e seus familiares. A relação entre dependência e autocuidado são intrisicamente ligadas e, portanto, merecem importância quando se busca avaliar a capacidade desses pacientes em realizarem atividades comuns exigindo do enfermeiro que os assiste em ambiente domiciliar, conhecimento e domínio sobre o assunto no intuito de ofertar um cuidado individualizado com base nas necessidades singulares de cada paciente.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS} }