@MASTERSTHESIS{ 2023:351842094, title = {Avaliação da qualidade de vida de pessoas com estomias intestinais e disposições associativas}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4755", abstract = "Ser portador de uma estomia impacta sobremaneira a qualidade de vida da pessoa, hajam vista as inúmeras modificações de cunho físico ou psicológico, ensejando a pessoa a enfrentar desafios no cotidiano de sua vida. Este estudo objetivou avaliar a qualidade de vida das pessoas com estomia intestinal e disposições associativas, cadastradas em São Luís – MA. Trata- se de um estudo transversal, descritivo e correlacional, com abordagem quantitativa. Amostra de 154 pessoas com estomia intestinal do tipo colostomia e ileostomia, cadastradas no Serviço de Órtese e Prótese da Secretaria Municipal de Saúde de São Luís Maranhão, idade igual ou superior a 18 anos e com estomia confeccionada há 6 meses ou mais. Utilizou-se para coleta de dados três questionários com dados sócio-demográficos, clínicos e qualidade de vida, sendo este questionário específico para avaliação da qualidade de vida em estomizados, questionário traduzido, adaptado e validado para a língua portuguesa, Questionário City OF Hope- Quality OF Life-Ostomy (COH-QOL- OQ), composto por 43 itens divididos nos domínios bem-estar físico, psicológico, espiritual e social, dispostos em uma escala de Likert. Nesta pesquisa identificou-se predominância do sexo masculino (62,6%); 50,0% relataram ter companheiros; residiam em São Luís (55,5%) e se identificaram como pardos (61,3%). Dos entrevistados, 49,7% se diziam católicos (94,2% praticavam a religião), tinham casa própria (94,8%), e 71,6% deixaram de trabalhar após confecção da estomia. A renda mensal variou de menos de um salário-mínimo (41,9 %) a 2 salários-mínimos (41,3 %). O tipo de estomia mais prevalente foi a colostomia (81,2 %), com tempo de permanência definido como temporária (60,4 %). Como etiologia, identificou-se o câncer como mais prevalente (47,4%). Dentre a amostra, 52% negaram complicações decorrente da estomia. Dentre os analisados, 64,3% diziam ter despesas extras decorrentes da estomia. Quanto às variáveis de qualidade de vida, destaca-se o bem-estar espiritual com a maior média dentre os participantes 8,45. O bem-estar físico teve média igual a 4,05 em escala reversa (sendo considerado positivo para melhor qualidade de vida), seguido pelos fatores psicológico (5,85) e social (6,33). Desta forma, a associação entre fatores sociodemográficos e clínicos e qualidade de vida foi estatisticamente significante (p-valor < 0,05) para a religião, escolaridade, tipo de domicílio, característica do domicílio, número de moradores, permanência da estomia, incidência de complicações; trabalho pós-estomia, presença de cônjuge, prática de atividades físicas e dificuldades de acesso ao serviço de saúde. Ademais, observou-se alta significância da causa da estomia para diversos domínios, tais como físico (p-valor = 0,03), psicológico (p-valor = 0,01), social (p-valor = 0,01) e geral (p-valor = 0,05). De forma semelhante, a atividade laboral e a rede de apoio social e/ou familiar foram as variáveis com maiores coeficientes de correlação (p-valor < 0,03). Neste sentido, a Enfermagem tem papel primordial nesse cuidado, isto é, conhecer, fatores que influenciam para melhor qualidade de vida das pessoas com estomias, possibilita planejamento para uma assistência holística, humanizada e de qualidade, pois o enfermeiro é o elo de comunicação entre pessoa estomizada, equipe e familiares.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS} }