@PHDTHESIS{ 2022:1924241085,
 	title = {Diversidade genética e ecológica de abelhas das orquídeas em diferentes formações vegetais brasileiras},
 	year = {2022},
 	url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4748",
 	abstract = "As abelhas da tribo Euglossini (Apidae) desempenham um importante papel na manutenção das 
 florestas neotropicais, pois são polinizadoras de várias famílias de plantas. O aspecto mais 
 notório das abelhas das orquídeas é a busca por compostos químicos presentes nas plantas por 
 parte dos machos desta tribo. O Brasil possui as duas formações de florestas tropicais úmida 
 com maior diversidade de espécies do mundo, a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica, que 
 intercaladas pelo Cerrado reúnem a maior biodiversidade da América do Sul. A distribuição 
 amostral dos levantamentos da fauna de abelhas das orquídeas não é homogênea, a maioria das 
 áreas sequer são amostradas. Além do número insuficiente de inventários, há uma incipiência 
 com relação ao conhecimento ecológico e sobre a diversidade genética das populações do 
 grupo. Assim, o presente estudo tem como finalidade investigar com base em marcadores 
 moleculares mitocondriais (16S e COI) e nucleares (Opsina), a diversidade e estrutura genética 
 das populações de duas espécies que possuem uma íntima relação de parasita-hospedeiro, no 
 caso Eulaema nigrita Lepeletier, 1841 (hospedeira) e Exaerete smaragdina (Guérin, 1844) 
 (parasita) ao longo da Mata Atlântica e outras formações brasileiras. Em conjunto com os dados 
 genéticos, avaliar a riqueza de espécies, composição e abundância das comunidades de abelhas 
 Euglossini em remanescentes de Cerrado e Floresta Amazônica presentes na área de transição 
 do nordeste (TN), área em que se encontra o estado do Maranhão. Os resultados das análises de 
 Bayesian Skyline Plot (BSP), as redes de haplótipos, testes de neutralidade e análises de 
 diversidade genéticas baseado no gene COI indicam expansão populacional de El. nigrita e Ex. 
 smaragdina durante o Pleistoceno. Nossos dados revelaram áreas com elevada diversidade 
 genética consideradas potenciais refúgios durante as oscilações climáticas do Pleistoceno na 
 Mata Atlântica, em Pernambuco para Ex. smaragdina (Hd=0,750±0,139) e Espírito Santo para 
 El. nigrita (Hd=1±0,272). Para esta última espécie os padrões mais elevados de diversidade 
 genética (Hd=0,873) foram encontrados na região TN, e corroborando os dados da literatura 
 esta área foi associada a um potencial refúgio para as abelhas Euglossini durante as oscilações 
 climáticas no Pleistoceno. Alinhados a estes dados, foram encontrados elevados valores de 
 riqueza de espécies no Cerrado (24 espécies) e Floresta Amazônica (42 sp) presentes na região 
 TN. Com destaque para Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhense em que 
 foram encontrados um dos mais altos valores de riqueza em estudos com abelhas das orquídeas 
 do Brasil. Tanto os dados genéticos (gene COI), quanto dados de estrutura de comunidades 
 indicam que a área de transição do nordeste teve papel importante na história evolutiva das 
 abelhas das orquídeas.",
 	publisher = {Universidade Federal do Maranhão},
 	scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM REDE - REDE DE BIODIVERSIDADE E BIOTECNOLOGIA DA AMAZÔNIA LEGAL/CCBS},
 	note = {DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA/CCBS}
}