@MASTERSTHESIS{ 2023:2063734093, title = {Fatores associados à capacidade antioxidante total da dieta de gestantes brasileiras}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4745", abstract = "Introdução: A gestação é considerada uma fase de estresse oxidativo, na qual as demandas de nutrientes com propriedades antioxidantes estão aumentadas. A capacidade antioxidante total da dieta (CATd) é um instrumento que avalia o consumo de antioxidantes presentes na dieta. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo analisar a associação de fatores socioeconômicos, regionais, trimestre e estado nutricional com a CATd de gestantes brasileiras participantes do “Estudo Multicêntrico sobre Deficiência de Iodo (EMDI-BRASIL) “, realizado em onze centros e distribuídos em nove estados e o Distrito Federal. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com 2232 gestante, com 18 anos ou mais, do primeiro, segundo ou terceiro trimestres de gestação, atendidas pelas equipes das Unidades Básicas de Saúde de onze cidades do Brasil, a saber Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Macaé, Palmas, Pinhais, Ribeirão Preto, Rondonópolis, São Luís, Viçosa e Vitória, que relataram não possuir doença tireoidiana (hipotireoidismo, hipertireoidismo, Doença de Hashimoto e neoplasias) ou cirurgia na glândula tireoide. Foi realizado um questionário semiestruturado para avaliação dos dados socioeconômicos, demográficos e de saúde e o recordatório de 24h (R24h) para avaliação do consumo alimentar. A capacidade antioxidante total da dieta foi obtida através do consumo de alimentos e bebidas relatadas no R24h e com auxílio de tabelas que usaram o método “ferric reducing-antioxidant power” (FRAP) para calcular a quantidade de antioxidantes em cada alimento. As associações entre fatores sociodemográficos e capacidade antioxidante total da dieta foram analisadas por meio de regressão logística. Resultados: A mediana de CATd das gestantes foi de 5,32 mmol/dia. As gestantes com 20 a 34 anos (OR:1,86; IC 95%; 1,26-2,76), 35 anos ou mais (OR:3,68; IC 95%; 2,21-6,14) e que estavam no segundo trimestre de gestação (OR:1,50; IC 95%; 1,11-2,01) tiveram mais chances de estarem no maior tercil de CATd. Enquanto as gestantes com maior escolaridade (OR: 0,67; IC 95%; 0,48-0,92) tinham 67% menor chance de estarem no maior tercil de CATd. Conclusão: O presente estudo demonstrou que há diferenças no consumo de antioxidantes em diferentes cidades do Brasil e que fatores associados como, idade, escolaridade e o trimestre gestacional podem impactar na ingestão de alimentos ricos em antioxidantes. Encorajamos a elaboração de políticas públicas focadas nesses grupos mais vulneráveis e alertamos os profissionais de saúde sobre a necessidade de reforçar a importância de uma alimentação rica em antioxidantes durante o pré-natal.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA III/CCBS} }