@MASTERSTHESIS{ 2023:659785238, title = {ASPECTOS CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICOS E DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA COVID-19 NO ESTADO DO MARANHÃO}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4725", abstract = "Em vista a rápida disseminação da COVID-19 no contexto mundial e a contribuição histórica das análises espaciais e espaço-temporais para a compreensão da dinâmica de doenças infecciosas, este trabalho teve como objetivo analisar os aspectos clínico epidemiológicos e a distribuição espaço-temporal dos casos do vírus no estado do Maranhão. Trata-se de um estudo ecológico e de séries temporais, que apresenta como unidades ecológicas as unidades regionais de saúde do estado. Foram considerados para o estudo todos os casos novos de COVID-19 registrados entre março de 2020 a janeiro de 2022, obtidos a partir do Sistema de Notificação da COVID-19 do Maranhão (SNC-19 MA), coletados em fevereiro de 2022. Variáveis clínico-epidemiológicas dos casos sob investigação foram expressas por meio da estatística descritiva. A incidência foi calculada a cada mês, por regional de saúde, para estimar a tendência da incidência de COVID-19, utilizando-se regressões de Prais-Winsten, processadas por meio do software SPSS 24.0. As taxas de incidência foram distribuídas espacialmente por meio da análise de área e divididas em primeira onda (março/2020 a outubro/2020), segunda onda (novembro/2020 a agosto/2021) e pós-segunda onda (setembro/2020 a janeiro/2022). A técnica de análise de varredura foi empregada com vistas à detecção dos aglomerados no espaço-tempo utilizando o software SaTScan® 9.2, considerando o modelo discreto de Poisson. Mapas temáticos das análises espaço-temporais realizadas foram elaborados com o software ArcGIS® 10.8. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Maranhão, sob parecer n.º 4.227.396. Foram registrados 386.567 casos, dentre os quais a maioria era do sexo feminino (56,30%), raça/cor parda (46,60%), idade de 30 a 39 anos (21,30%), com critério de diagnóstico laboratorial (99,00%), realizado em laboratório público (89,90%), sem comorbidade (75,60%) e sem evolução para óbito (96,90%). Evidenciou-se a distribuição heterogênea das taxas de incidência durante a primeira onda, na qual houve um pico no mês de junho de 2020, com taxa média para o estado de 695,00/100 mil habitantes, destacando-se a regional de Santa Inês com a maior incidência (1.314,70/ 100 mil habitantes). Na segunda onda, houve uma maior incidência na regional de Balsas no mês de agosto de 2021 (858,96/100 mil habitantes). No período pós-segunda onda, a regional de Barra do Corda foi destaque no mês de setembro de 2021 com taxa de 582,90/100 mil habitantes. A tendência da incidência da COVID-19 apresentou comportamento estável em todas as regionais de saúde do estado ao longo do período analisado. A estatística de varredura espaço-temporal revelou quatro aglomerados de alto risco relativo no espaço-tempo distribuídos entre as regionais de Timon e Caxias, São Luís e Pinheiro, Imperatriz e Açailândia e Santa Inês. Os aspectos clínico epidemiológicos, as áreas de risco espaço-temporal distribuídas heterogeneamente e a tendência estável da COVID-19 evidenciados nesta investigação podem auxiliar a gestão dos sistemas e serviços de saúde no planejamento e implementação de medidas direcionadas à mitigação, vigilância e ao controle da doença no estado do Maranhão.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E TECNOLOGIA}, note = {COEN - COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM/CCIM} }