@MASTERSTHESIS{ 2023:891120135, title = {A IDENTIDADE CULTURAL DOS INDÍGENAS NA OBRA METADE CARA, METADE MÁSCARA, DE ELIANE POTIGUARA}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4719", abstract = "Esta pesquisa teve como objetivo analisar a identidade cultural dos indígenas na obra Metade Cara, Metade Máscara (2004), de Eliane Potiguara. A pesquisa está respaldada e fundamentada nos apontamentos de estudiosos e teóricos tais como: Graça Graúna (2013), Eliane Potiguara (2004), Daniel Munduruku (2011), Stuart Hall (2014), Gayatri Spivak (2010), Zygmunt Bauman (2005), Homi Bhabha (2005), Aníbal Quijano (1992), Joël Candau (2011) dentre outros. A metodologia utilizada é de cunho qualitativo, analítico e bibliográfico. Nessa perspectiva, o capítulo inicial é constituído com base nas manifestações literárias indígenas no Brasil, levando em consideração a confluência de vozes na contemporaneidade e as percepções da literatura indígena como um movimento de resistência. O segundo capítulo traz uma discussão acerca das implicações epistemológicas do discurso pós-colonial e questões identitárias na contemporaneidade. Assim, no decurso do estudo, são focalizadas questões que atestam: as desconstruções de estereótipos negativos em relação aos ameríndios, o processo diaspórico como reflexo das ações dos colonizadores e suas consequências, o resgate das tradições e costumes dos povos Potiguara como forma de resistência às imposições culturais e a afirmação identitária, como explorado no referido romance. Dessa maneira, apresenta-se discussões pertinentes aos estudos pós coloniais e identitários, apontando a ambivalência na composição da narrativa circunscrita a partir da memória ancestral indígena da escritora mencionada. O terceiro capítulo traz uma análise da identidade cultural dos indígenas a partir da narrativa Metade Cara, Metade Máscara (2004). Como resultados, é possível perceber a contribuição e o esforço de escritores indígenas nas produções literárias contemporâneas para ressignificar as vozes anuladas historicamente. A obra aqui analisada dialoga, permanentemente, com a história, com a memória, com a pluralidade cultural dos povos brasileiros e ameríndios, com os códigos da tradição escrita não canônicas, com as tecnologias da informação e com as mídias tecnológicas, num constante devir em que se ressignificam as identidades marcadas, social e historicamente, pelas diásporas dos povos originários em território brasileiro e seus desdobramentos.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - Campus Bacabal}, note = {DEPARTAMENTO DE LETRAS/CCH} }