@MASTERSTHESIS{ 2019:1277021645,
 	title = {Associação entre presença de lesões vasculares em biópsias renais  de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico e progressão para Doença  Renal Crônica Terminal},
 	year = {2019},
 	url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4619",
 	abstract = "Uma crítica comum às classificações de nefrite lúpica é a relativa escassez 
 de informações concernentes a alterações tubulares, intersticiais e vasculares, em 
 comparação ao detalhamento dado às alterações glomerulares, mesmo sabendo-se 
 do seu potencial de progressão independente. Este estudo se propõe a avaliar a 
 associação entre a presença de lesões vasculares em biópsias renais de pacientes 
 com Lúpus Eritematoso Sistêmico e a sobrevida renal destes pacientes. Trata-se de 
 uma coorte retrospectiva que analisou o material histológico de pacientes e os dados 
 clínicos e bioquímicos com nefrite lúpica comprovada por biópsia renal coletados no 
 Laboratório de Imunofluorescência e Microscopia Eletrônica do Hospital Universitário 
 Unidade Presidente Dutra (LIME-HUUFMA). Um total de 65 biópsias de pacientes 
 provenientes do Maranhão, Rio Grande do Norte e Alagoas foram avaliadas no 
 período de maio de 2014 a junho de 2018 no LIME-HUUFMA. Após um período de 
 acompanhamento médio de 15,3 meses (intervalo interquartil (IQ) 7,7 – 22,0), os 
 pacientes sem alterações vasculares à biópsia renal apresentavam uma melhor 
 sobrevida renal: 97,2%, 82,3%, 75,0% e 33,3% (p=0,006) respectivamente, para os
 grupos Ausência de Lesão Vascular (ALV), Esclerose Arterial (EA), Microangiopatia 
 Trombótica (MAT) e Vasculopatia Necrosante Não Inflamatória (VNNI). Não houve 
 casos de Vasculite Renal Verdadeira (VRV) na amostra estudada. Na análise 
 univariada da regressão de Cox, os fatores associados à progressão para doença 
 renal crônica terminal foram creatinina sérica na apresentação, necessidade de 
 terapia renal substitutiva durante o seguimento e presença de MAT e VNNI. 
 Entretanto, na análise multivariada, apenas a presença de MAT e a creatinina basal 
 mostraram-se como fatores preditivos independentes de evolução para DRCT. Assim, 
 as lesões vasculares renais, especialmente a MAT, se correlacionam com o pior 
 prognóstico renal de pacientes com nefrite lúpica, porém não está claro se isto ocorre 
 de forma independente das lesões presentes nos escores de atividade e cronicidade.",
 	publisher = {Universidade Federal do Maranhão},
 	scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO},
 	note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS}
}