@MASTERSTHESIS{ 2023:1821200929, title = {Educação e Filosofia em Rousseau na perspectiva teatral}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4611", abstract = "O propósito do presente trabalho consiste em articular uma relação interdisciplinar entre Educação, Teatro e Filosofia a partir do pensamento de Jean-Jacques Rousseau, especificamente com base nas obras Discurso sobre as ciências e as artes, Emílio ou Da Educação, e Carta d’Alembert sobre os espetáculos, esta última escrita como resposta à publicação do verbete Genebra, no volume VII da Enciclopédia. Rousseau, contrário à querela entre os philosophes que defendiam o projeto pedagógico do teatro, o refinamento das virtudes e dos costumes, utiliza-se do estudo sobre a condição humana para mostrar o quanto os espetáculos do progresso conduzem a corrupção dos homens em sociedade. Dessa forma, o filósofo expõe que o teatro não possui o poder de instruir como o iluminista d’Alembert ilustrou em seu verbete, ao esboçar que as leis sobre as companhias de comédias em Genebra deveriam ser revogadas para a formação dos jovens e dos cidadãos, como os gregos de Atenas. Assim, em um primeiro momento, investiga-se a educação dos homens sobre as artes, tomando como base a moral e a política desde os gregos, bem como a postura do filósofo Platão ao expulsar os poetas da cidade em sua República. Esse comportamento muito se assemelha à postura de Rousseau na modernidade com o “progresso” do homem em sociedade. Depois disso, identifica-se a crítica a respeito do projeto de instalação dos espetáculos no aperfeiçoamento do gosto e dos costumes, considerando a querela dos filósofos da ilustração: Voltaire, Diderot e d’Alembert à negativa de Rousseau sobre a poética teatral na República de Genebra. Em seguida, objetiva-se compreender a educação natural de Emílio diante da proposta da festa como caminho para a civilidade dos homens modernos. Por fim, conclui-se o entendimento sobre os desígnios de Rousseau em relação ao teatro e à educação gerada desde os antigos. Esses desígnios visavam a uma atualização da Paidéia grega na modernidade por meio das festas, de modo que os homens não se corrompessem com a depravação da sociedade através de um espetáculo cívico, em que há o extermínio da representação. Na festa, todos são iguais, sem a necessidade de mediações, merecendo a mesma quantidade de luz.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA/CCH} }