@MASTERSTHESIS{ 2022:1633496146, title = {Encarceramento, precariedade e pandemia: Uma investigação sobre as visitas realizadas na Unidade Prisional de Ressocialização Feminina do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, Estado do Maranhão}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4610", abstract = "O contexto prisional, tradicionalmente, implica em abandono da população carcerária, agravando-se quando fatores como raça e etnia, faixa etária, deficiência, orientação sexual, identidade de gênero, nacionalidade, situação de gestação e maternidade são levados em conta. Este estudo tem como objetivo geral investigar, utilizando um marco teórico interseccional, as visitas realizadas na Unidade Prisional de Ressocialização Feminina do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, Estado do Maranhão e os impactos que a pandemia impôs a elas. Inaugurada no ano de 2010, a UPRF de Pedrinhas é o primeiro presídio feminino do Estado e funciona em um prédio autônomo localizado na saída de São Luís, Maranhão, próximo aos demais presídios do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Para cumprir essa tarefa, estabeleceu-se os seguintes objetivos específicos: mapear as pesquisas científicas acerca do encarceramento estruturado por gênero e outros marcadores de diferença; analisar o contexto observado no local de realização da pesquisa; e, por fim, refletir sobre a observação e os relatos dos entrevistados. Desenvolveu-se uma pesquisa do tipo exploratória de abordagem qualitativa, aqui escolhida por permitir o entendimento dos fenômenos em profundidade. Combinou-se pesquisa bibliográfica e documental nas bases de periódicos e fontes governamentais com aproximações à etnografia para conhecer o grupo estudado pelo ponto de vista dos seus integrantes, neste caso, familiares de mulheres encarceradas. A partir das observações realizadas foi possível perceber as dificuldades encontradas por familiares de pessoas presas na realização de suas visitas e, também, sua percepção sobre as políticas públicas da instituição no período da pandemia. Digno de nota também o fato de que a maioria dos visitantes às presas é também mulher. Os resultados encontrados possuem limitação no quantitativo de dias em que foi possível realizar a observação e de mulheres entrevistadas. Assim, novos estudos, ampliando esse período e o número de entrevistas podem contribuir com novos aspectos e evidências mais contundentes do que foi observado.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE/CCH}, note = {COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURAS EM CIENCIAS HUMANAS SÃO BERNARDO/CSB} }