@MASTERSTHESIS{ 2023:2004077324, title = {Avaliação da atividade antibacteriana e da toxicidade da geoprópolis de Melipona subnitida (Ducke, 1910) e Scaptotrigona depilis (Moure, 1910)}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4591", abstract = "A utilização descontrolada de antibióticos tem levado ao aumento da resistência de bactérias patogênicas, que ocasionam diversos problemas de saúde. Em virtude disso, surge a necessidade de se buscar alternativas efetivas, seguras e sustentáveis para o controle e tratamento desses microrganismos multirresistentes. Neste sentido, a utilização de produtos naturais com potenciais terapêuticos vem sendo cada vez mais estudada. A geoprópolis é um produto natural derivado de abelhas sem ferrão e tem se apresentado como uma possibilidade viável para a síntese e desenvolvimento de novos fármacos por apresentar uma diversidade de compostos químicos com atividades biológicas. O presente estudo buscou avaliar a atividade antibacteriana, a modulação antibiótica e a toxicidade dos extratos de geoprópolis de duas espécies de abelhas sem ferrão, a Melipona subnitida (Ducke, 1910) e Scaptotrigona depilis (Moure, 1942) contra bactérias padrão e multirresistente de Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa. As amostras dos extratos foram coletadas em um meliponário localizado em Camaragibe, Pernambuco, Brasil. Os extratos foram obtidos pela técnica de maceração utilizando o solvente acetato de etila. Os ensaios para determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) foram realizados pelo método de microdiluição em caldo para ambas as linhagens bacterianas. A modulação da ação antibiótica foi realizada com os antimicrobianos ampicilina, gentamicina e norfloxacina. A toxicidade foi realizada sobre o modelo in vivo Drosophila melanogaster. Os testes antibacterianos demonstraram que ambos extratos tiveram atividade biológica frente às cepas testadas. O extrato de M. subnitida apresentou melhores efeitos inibitórios do crescimento microbiano em comparação ao extrato de S. depilis, com concentrações de 64, 64 e 256 μg/mL contra as cepas padrão de S. aureus, E. coli e P. aeruginosa e de 128, 85 e 512 μg/mL frente às multirresistentes. Algumas associações entre os extratos e os antibióticos testados resultaram em efeitos sinérgicos e aumentaram o espectro de ação antibacteriana, diminuindo a CIM das drogas. Efeitos tóxicos não foram observados durante os ensaios com modelo in vivo. Esses resultados ressaltam a importância de estudos que utilizam produtos naturais em terapias alternativas, bem como apontam os extratos como potenciais candidatos ao desenvolvimento de novos tratamentos A utilização descontrolada de antibióticos tem levado ao aumento da resistência de bactérias patogênicas, que ocasionam diversos problemas de saúde. Em virtude disso, surge a necessidade de se buscar alternativas efetivas, seguras e sustentáveis para o controle e tratamento desses microrganismos multirresistentes. Neste sentido, a utilização de produtos naturais com potenciais terapêuticos vem sendo cada vez mais estudada. A geoprópolis é um produto natural derivado de abelhas sem ferrão e tem se apresentado como uma possibilidade viável para a síntese e desenvolvimento de novos fármacos por apresentar uma diversidade de compostos químicos com atividades biológicas. O presente estudo buscou avaliar a atividade antibacteriana, a modulação antibiótica e a toxicidade dos extratos de geoprópolis de duas espécies de abelhas sem ferrão, a Melipona subnitida (Ducke, 1910) e Scaptotrigona depilis (Moure, 1942) contra bactérias padrão e multirresistente de Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa. As amostras dos extratos foram coletadas em um meliponário localizado em Camaragibe, Pernambuco, Brasil. Os extratos foram obtidos pela técnica de maceração utilizando o solvente acetato de etila. Os ensaios para determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) foram realizados pelo método de microdiluição em caldo para ambas as linhagens bacterianas. A modulação da ação antibiótica foi realizada com os antimicrobianos ampicilina, gentamicina e norfloxacina. A toxicidade foi realizada sobre o modelo in vivo Drosophila melanogaster. Os testes antibacterianos demonstraram que ambos extratos tiveram atividade biológica frente às cepas testadas. O extrato de M. subnitida apresentou melhores efeitos inibitórios do crescimento microbiano em comparação ao extrato de S. depilis, com concentrações de 64, 64 e 256 μg/mL contra as cepas padrão de S. aureus, E. coli e P. aeruginosa e de 128, 85 e 512 μg/mL frente às multirresistentes. Algumas associações entre os extratos e os antibióticos testados resultaram em efeitos sinérgicos e aumentaram o espectro de ação antibacteriana, diminuindo a CIM das drogas. Efeitos tóxicos não foram observados durante os ensaios com modelo in vivo. Esses resultados ressaltam a importância de estudos que utilizam produtos naturais em terapias alternativas, bem como apontam os extratos como potenciais candidatos ao desenvolvimento de novos tratamentosA utilização descontrolada de antibióticos tem levado ao aumento da resistência de bactérias patogênicas, que ocasionam diversos problemas de saúde. Em virtude disso, surge a necessidade de se buscar alternativas efetivas, seguras e sustentáveis para o controle e tratamento desses microrganismos multirresistentes. Neste sentido, a utilização de produtos naturais com potenciais terapêuticos vem sendo cada vez mais estudada. A geoprópolis é um produto natural derivado de abelhas sem ferrão e tem se apresentado como uma possibilidade viável para a síntese e desenvolvimento de novos fármacos por apresentar uma diversidade de compostos químicos com atividades biológicas. O presente estudo buscou avaliar a atividade antibacteriana, a modulação antibiótica e a toxicidade dos extratos de geoprópolis de duas espécies de abelhas sem ferrão, a Melipona subnitida (Ducke, 1910) e Scaptotrigona depilis (Moure, 1942) contra bactérias padrão e multirresistente de Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa. As amostras dos extratos foram coletadas em um meliponário localizado em Camaragibe, Pernambuco, Brasil. Os extratos foram obtidos pela técnica de maceração utilizando o solvente acetato de etila. Os ensaios para determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) foram realizados pelo método de microdiluição em caldo para ambas as linhagens bacterianas. A modulação da ação antibiótica foi realizada com os antimicrobianos ampicilina, gentamicina e norfloxacina. A toxicidade foi realizada sobre o modelo in vivo Drosophila melanogaster. Os testes antibacterianos demonstraram que ambos extratos tiveram atividade biológica frente às cepas testadas. O extrato de M. subnitida apresentou melhores efeitos inibitórios do crescimento microbiano em comparação ao extrato de S. depilis, com concentrações de 64, 64 e 256 μg/mL contra as cepas padrão de S. aureus, E. coli e P. aeruginosa e de 128, 85 e 512 μg/mL frente às multirresistentes. Algumas associações entre os extratos e os antibióticos testados resultaram em efeitos sinérgicos e aumentaram o espectro de ação antibacteriana, diminuindo a CIM das drogas. Efeitos tóxicos não foram observados durante os ensaios com modelo in vivo. Esses resultados ressaltam a importância de estudos que utilizam produtos naturais em terapias alternativas, bem como apontam os extratos como potenciais candidatos ao desenvolvimento de novos tratamentos contra infecções bacterianas.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS - DCAA} }