@MASTERSTHESIS{ 2022:58215826, title = {Vivências do eu-baobá em Educação Antirracista numa escola pública municipal em Açailândia - Maranhão}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4536", abstract = "A presente dissertação, “Vivências do eu-baobá em educação antirracista numa escola pública municipal de Açailândia-Maranhão”, é a materialização de uma trajetória de inquietações frente a realidade educacional brasileira hostilizante do corpo negro e de aprendizagens contra hegemônicas afrodiaspóricas. Tendo por objeto a educação antirracista para além da visão disciplinar e trazendo o cotidiano escolar para a discussão, o trabalho se justifica pela situação problema complexa da estrutura racista que dinamiza a sociedade brasileira, condicionando os espaços que a população afrodescendente pode ocupar, e pela compreensão de que o antirracismo, que categoriza a atuação do Movimento Negro, fundamenta os saberes de resistência africana e afro-brasileira e possibilita uma reestruturação educacional. Assim, compreender como o racismo está sendo enfrentado no cotidiano de uma escola de Ensino Fundamental na cidade de Açailândia–Maranhão é a inquietação que suleia minha construção. O objetivo que guia o estudo é “Analisar o enfrentamento ao racismo no cotidiano escolar numa escola de Ensino Fundamental na cidade de Açailândia - Maranhão para a construção de uma educação antirracista” que nesta dissertação é um elemento articulado à luta contra-hegemônica do Movimento Negro, bem como “Escrevivenciar histórias do eu-baobá entrelaçadas com as relações étnico-raciais que coexistem em mim”; “Categorizar raça e racismo na contextualização da situação do negro na sociedade brasileira”; “Compreender discussões pertinentes na contextualização da educação antirracista”; e “Elaborar um caderno pedagógico com atividades necessárias a serem trabalhadas na educação antirracista”. Para tanto, Gomes (2005; 2010; 2017; 2020), Munanga (2020), Deus (2020), Moura (2019), Nascimento (2016), Silva (2011), Trindade (2005; 2009) e outras e outros intelectuais me conduziram na trajetória de aprendizagens que embasam o estudo no campo teórico-metodológico e das análises do ambiente escolar, bem como a construção de um caderno pedagógico que condensa propostas de atividades relevantes para desenvolver o potencial da educação antirracista. Na metodologia faço uso da Pesquisa (Auto)biográfica em Educação e da Pesquisa-Ação dentro da abordagem qualitativa com foco em três rodas de conversas com 7 alunas e 7 alunos de uma turma de 4º ano do Ensino Fundamental. Tal percurso me permitiu entender visões de mundo distintas e repensar a educação trabalhada. O estudo possibilita enriquecimento nas perspectivas pessoal, social, profissional e acadêmica por trazer questionamentos acerca das bases que direcionam o compromisso da educação escolar de maneira ampla, rompendo com as limitações disciplinares, ao mesmo tempo oportuniza reflexões embasadas numa práxis antirracista que está em construção. Para o momento considero que a expressão da luta antirracista no espaço escolar leva em consideração a reeducação das relações étnico-raciais em parceria com entidades do Movimento Negro de tal forma que a escola se posicione frente ao racismo ao passo que se compreende integrante da dialética regulação-emancipação e que está historicamente servindo à regulação, assim, a educação antirracista suscita um repensar as bases epistemológicas que conduzem o fazer educativo desenvolvido nas escolas, a formação docente e de todas e todos funcionários e que o racismo seja discutido no cotidiano escolar, possibilitando seu desvelamento e desconstrução, oportunizando mudanças de posturas.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FORMAÇÃO DOCENTE EM PRÁTICAS EDUCATIVAS - PPGFOPRED}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO II/CCSO} }