@MASTERSTHESIS{ 2021:731059247, title = {Comportamento alimentar e estratégias de enfrentamento em mulheres submetidas à cirurgia bariátrica}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4494", abstract = "A obesidade é uma condição complexa que atinge todas as idades e classes sociais, configurando-se como um dos principais problemas de saúde pública da atualidade. A cirurgia bariátrica é o tratamento mais recomendado para a obesidade Grau III, por apresentar maior eficácia na perda de peso e pela diminuição de comorbidades associadas à obesidade. O período pós-cirúrgico envolve estratégias para lidar com as exigências, limitações e mudanças de hábitos e de estilo de vida inerentes ao processo de perda de peso, estratégias estas que estão relacionadas ao potencial sucesso do tratamento e a manutenção dos benefícios obtidos com a cirurgia. O objetivo deste estudo é investigar o comportamento alimentar e as estratégias de enfrentamento em mulheres submetidas à cirurgia bariátrica. Para o alcance deste objetivo, 25 mulheres responderam a quatro instrumentos: Questionário Sociodemográfico, Roteiro de Entrevista Semiestruturado, Questionário de Três Fatores Alimentares (TFEQ-R21) e a Escala de Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP). Para a análise quantitativa, foi utilizado o programa Statistical Package for Social Science (SPSS, versão 24.0), no qual foram realizadas as análises estatísticas descritivas e correlacionais. Para a análise qualitativa foi empregada a análise de conteúdo proposta por Minayo (2013). Os resultados indicaram que a média de idade das participantes é 43 anos, em que 36% eram solteiras, 84% informaram ter filhos, 56% desempenhavam alguma atividade profissional, 40% têm renda de um salário mínimo e 44% informaram ter o ensino médio completo. A respeito do histórico clínico e de tratamento, 32% da amostra foram submetidas à cirurgia bariátrica no período de seis meses a um ano, 76% foram submetidas à técnica de Sleeve Gástrico, 64% tiveram acompanhamento psicológico antes da cirurgia e 56% continuaram no acompanhamento psicológico após a cirurgia. Acerca da relação com o alimento, notam-se alterações significativas com a cirurgia e predominância de restrição alimentar, presença de sentimentos como medo e culpa relacionados ao ato de comer. Em relação às dimensões de comportamento alimentar avaliadas pelo TFEQ-R21, os resultados ainda apontaram para níveis mais elevados do comportamento alimentar de restrição cognitiva correspondendo a 56,77% da amostra, e a estratégia de enfrentamento focalizada no problema a mais expressiva da amostra, abrangendo 75,24% das entrevistadas. Em relação aos dados correlacionais, o indicador “enfrentamento focalizado no problema” correlacionou-se negativamente com “alimentação emocional” (ρ = -.525; p = .007) e “descontrole alimentar” (ρ = -.582; p = .002), e o indicador “enfrentamento focalizado na emoção” correlacionou-se positivamente com “alimentação emocional” (ρ = .420; p = .037) e “descontrole alimentar” (ρ = .549; p = .004). Destaca-se a importância do suporte multiprofissional e as contribuições da psicologia no auxílio ao desenvolvimento de estratégias de enfrentamento adaptativas e de suporte a estas mulheres no período pós-cirúrgico, contribuindo para a promoção de saúde e qualidade de vida após a cirurgia.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA/CCH} }