@MASTERSTHESIS{ 2022:1764016870, title = {Entraves para a produção jornalística com perspectiva de gênero a partir da feminização do jornalismo no Brasil}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4421", abstract = "Esta pesquisa tem por objetivo principal analisar os fatores que dificultam a produção de conteúdo jornalístico com perspectiva de gênero entre mulheres do jornalismo brasileiro, verificando se há diferenças quando se considera formação (dimensão individual) e trabalho (dimensão organizacional). Também nos interessa relacionar aspectos interseccionais, em especial, de gênero e raça, no fenômeno da feminização do jornalismo, além de contribuir na produção de dados sobre o perfil feminino na área. A metodologia utilizada é a quantitativa não-probabilística do survey, direcionado a mulheres que trabalham ou já trabalharam no mercado do jornalismo (mídia ou fora da mídia), desde que tivessem alguma experiência com produção jornalística. Os dados foram coletados entre 2 de junho e 3 de setembro de 2021, e validamos 217 respondentes de todos os estados do Brasil e do Distrito Federal. A partir da análise descritiva, temos como principais resultados: o perfil das respondentes corrobora levantamentos com profissionais do jornalismo, sendo mulheres cis, brancas, jovens e com alto nível de escolaridade. Sobre a formação, as informantes tiveram pouco contato com assuntos voltados ao gênero durante a graduação. Contudo, as mulheres mais jovens indicaram maior acesso a essas questões, o que evidencia possíveis mudanças recentes nos cursos de Jornalismo. Em relação aos aspectos do trabalho, verificamos uma maior diversidade racial entre as mulheres com vínculo a assessorias, ao passo que a mídia e a docência parecem apresentar maiores barreiras de acesso entre profissionais não-brancas. A principal dificuldade verificada para abordar a perspectiva de gênero na produção se refere ao fator organizacional: as pautas taxadas como militância se constitui em entrave, na medida em que o gênero é tratado como um tema proibido, estranho ao ambiente de trabalho e sem legitimidade no jornalismo. Por fim, as empresas precisam de mudanças verticais e horizontais, oferecendo espaço e naturalizando as discussões dessa natureza.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO -MESTRADO EM COMUNICAÇÃO - PPGCOM CCSST (Campus Imperatriz)}, note = {DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL/CCSO} }