@MASTERSTHESIS{ 2018:759386305, title = {Violência contra mulher praticada por parceiro íntimo: investigação das variáveis que mantêm a mulher em um relacionamento violento}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4370", abstract = "A violência afeta mulheres em todo o mundo, e na maioria das vezes o agressor é o próprio parceiro. Mulheres em situação de violência praticada pelo parceiro tendem a permanecer no relacionamento abusivo por anos, sofrendo graves consequências à saúde e qualidade de vida. Por isso foi objetivo deste estudo identificar as variáveis que mantêm as mulheres em um relacionamento violento. A pesquisa foi realizada com 30 mulheres que estavam na Casa- Abrigo e que prestavam queixa na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de São Luís-MA. Foram utilizados para coleta de dados uma escala do tipo Likert para identificação de forma e grau de violência contra a mulher composta por 36 itens que descreviam diferentes situações de violência e um roteiro de entrevista que envolvia questões de identificação das participantes, motivos alegados para permanecer, histórico de relacionamentos familiares e expectativa quanto ao futuro da relação. A maioria das mulheres tinha entre 18 e 44 anos de idade, ensino médio completo, em união estável por mais de cinco anos, com pelo menos um filho fruto do relacionamento e não possuía trabalho formal. Através da escala para identificar forma e grau de violência contra a mulher, notou-se que todas as participantes sofriam violência psicológica, física e sexual em médio ou alto grau. Em entrevista com perguntas abertas os principais motivos identificados para permanência das mulheres no relacionamento foram: ausência de apoio familiar e amigos (80%), dependência financeira (70%), modelo de passividade das mulheres que sofreram violência na família das entrevistadas (70%), modelos de relacionamentos violentos (56%), expectativa de mudança do comportamento do parceiro (40%) e presença de filhos no relacionamento (22%). Considera-se necessário o ensino de novos modelos de relacionamento, novos padrões de comportamento diante dos pré-aversivos que não apenas impeçam a violência de ocorrer, mas que possam encerrar o ciclo de violência. Em caráter preventivo, é necessário trabalhar com jovens a desconstrução de antigas regras sociais e o ensino de habilidades sociais conjugais. Além disso, os resultados encontrados nesta pesquisa podem contribuir para elaboração de políticas públicas voltadas para o rompimento do ciclo da violência e também para auxiliar na capacitação de profissionais, sobretudo da Psicologia, que atuam nos serviços especializados junto a essas mulheres.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA/CCH} }