@MASTERSTHESIS{ 2020:848833219, title = {NEUROLEPTICOS E O TRATAMENTO DO DELIRIUM NOS PACIENTES ONCOLÓGICOS EM CUIDADOS PALIATIVOS EXCLUSIVOS: HÁ DIFERENÇA NA EFICÁCIA ENTRE SUBCLASSES?}, year = {2020}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4357", abstract = "Introdução: O delirium é uma síndrome orgânica neurológica, geralmente aguda e reversível, ilustrada como um estado mental alterado que vai desde o coma até a agitação. É altamente prevalente em pacientes que recebem cuidados paliativos, com taxas mais elevadas no final da vida. O objetivo deste estudo é comparar a eficácia entre o haloperidol, olanzapina e risperidona no controle do delirium em pacientes oncológicos sob cuidados paliativos. Método: O estudo foi de natureza analítica, intervencionista, do tipo ensaio clínico randomizado, controlado, duplamente cego, quantitativo. Pacientes oncológicos em cuidados paliativos exclusivos com suspeita de delírium foram avaliados e os que possuíam diagnóstico confirmado, foram submetidos a tratamento medicamentoso por um período de 7 dias e avaliações a cada 24 h. Foram estudados quatro grupos, sendo um de controle, onde foram aplicadas medidas não farmacológicas (GRUPO NF), e outros três que fizeram uso das medicações isoladamente: risperidona (GR), olanzapina (GO) e haloperidol (GH). Foi utilizado um questionário sociodemográfico e clínico, um segundo questionário para avaliação do delirium, o Método de Avaliação de Confusão para Unidades de Terapia Intensiva “CAM – ICU”. Além da escala diagnóstica foi utilizada uma escala de intensidade de sintomas para auxiliar na mensuração do grau do delírium dos pacientes, a CAM – ICU – 7. O tratamento foi considerado eficaz, quando os pacientes finalizaram as últimas 72 horas do protocolo sem apresentarem sintomas de delirium, utilizando as doses preconizadas no protocolo, atingindo o escore zero na escala de intensidade. Esse estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa sob parecer de nº 2.683.075. Resultados: Participaram do estudo 291 pacientes, com sintomas de delirium, configurando uma prevalência de 86,5%, e a classificação mais comum foi o delírium hiperativo (55,4%). O gênero masculino foi o mais prevalente (53,4%), bem como a cor parda (52,7%). Cerca de 80 pacientes (54,1%) tiveram PPI acima de seis e 75 (50,7%) tiveram KPS de 40%. No que diz respeito ao uso de psicofármacos, não-neurolépticos, verificou-se que 134 participantes (90,5%) usavam sob prescrição médica previamente a aplicação do protocolo. Dentre esses, 119 pacientes (80,4%) faziam uso de opióides e 110 (74,3%) uso exclusivo de morfina (Tabela 1).Os pacientes que têm histórico de convulsões, demência e depressão, tem eficácia reduzida no tratamento com os três fármacos. A olanzapina e a risperidona foram capazes de reduzir o sintoma a zero, no quarto e no sexto dia de tratamento, respectivamente. A dose média efetiva da risperidona foi de 3,52 mg e da olanzapina 4,60 mg. O haloperidol mesmo chegando à dose de 5 mg (dose máxima do protocolo), foi capaz de reduzir em apenas 2 pontos o escore da escala de gravidade. Já o grupo não farmacológico não reduziu o sintoma, mantendo a média da gravidade no final do protocolo. Conclusão: Ao se comparar a eficácia entre medicamentos, pode – se constatar que os medicamentos que obtiveram melhor resposta foram a olanzapina e risperidona e que o tratamento com haloperidol reduziu, contudo, essa redução não foi suficientemente satisfatória. O tratamento não farmacológico, não impactou na escala de gravidade.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA II/CCBS} }