@MASTERSTHESIS{ 2014:2099170374, title = {Traço falciforme é um fator preditor para doenças periodontais?}, year = {2014}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4247", abstract = "Introdução: O Traço Falciforme (TF) é caracterizado pela herança heterozigota de um gene para hemoglobina normal (HbA) e um gene anormal pela mutação da globina beta da hemoglobina, originando uma hemoglobina alterada (HbS). É tradicionalmente descrita como uma condição benigna, contudo, em situações de baixa tensão de oxigênio, indivíduos com maiores concentrações de HbS podem sofrer eventos vasoclusivos, ocasionando isquemia, infarto, necrose tecidual e possível susceptibilidade às inflamações e infecções bacterianas. As doenças periodontais (DPs) são condições crônicas desencadeadas em resposta à colonização bacteriana e suas manifestações clínicas são fortemente influenciadas pela resposta imune do hospedeiro, além de serem moduladas por fatores de risco genético. Indivíduos com TF parecem ser mais susceptíveis a infecções bacterianas e podem, portanto, apresentar maior propensão às DPs. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar a associação entre TF e DPs por meio da avaliação de aspectos clínicos e radiográficos. Material e Métodos: Trata-se de um estudo do tipo coorte retrospectiva. Os indivíduos foram selecionados na Supervisão de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão (HEMOMAR) em São Luís, MA, Brasil e foram alocados em 3 grupos: grupo exposto 1 (com Anemia Falciforme (AF)); grupo exposto 2 (com TF) e grupo não exposto (sem AF e TF), sendo 123 pacientes por grupo (n=369). Clinicamente foram avaliados Índice de Placa (IP), Índice Gengival (IG), Índice de Cálculo (IC), Profundidade Clínica de Sondagem (PCS), Nível de Inserção Clínica (NIC), Recessão Gengival (RG), Mobilidade Dentária e Envolvimento de Furca. Para a avaliação radiográfica, o percentual de perda óssea alveolar foi mensurado empregando-se a Régua de Schei. As regressões binomiais e de Poisson foi utilizada para estimar as associações de interesse (p<0,05). Resultados: Na análise ajustada, O IP foi menor em indivíduos com TF (p=0,044), enquanto que o IC e perda óssea foram maiores (p=0,003 e p=0,10, respectivamente), quando comparados ao grupo não-exposto. O TF mostrou-se associado à gengivite (p=0,041) e periodontite (p=0,002) mesmo após ajuste para co-váriáveis. Conclusão: O TF pode atuar com um fator preditor para o estabelecimento das DPs.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA II/CCBS} }