@MASTERSTHESIS{ 2021:1416343556, title = {O mundo vivido à margem: espaço e lugar em contos de Chimamanda Ngozi Adichie}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4232", abstract = "A convergência da Geografia com a Literatura possibilita o vislumbre de uma nova perspectiva de compreensão do espaço como elemento fundamental das narrativas literárias, nas quais é expressa a própria essência geográfica do ser-no-mundo (DARDEL, 2011). As experiências dos sujeitos, suas histórias de vida, anseios e receios decorrentes de suas vivências no espaço, os detalhes de um conflito e seus significados e sentidos não se esgotam em si mesmos, pelo contrário, extrapolam os contornos do ficcional de modo que seus temas alcançam certa universalidade. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo principal a análise dos contos “A Cela um”, “Uma experiência privada” e “A embaixada americana”, da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, reunidos no livro No seu pescoço, lançado em 2009 e traduzido para a língua portuguesa no ano de 2017. Esta pesquisa pretende investigar como, na literatura africana de língua inglesa, o sujeito nigeriano se relaciona com seu “espaço geográfico vivido”, sob a perspectiva da experiência, destacando as categorias espaço e lugar, espaciosidade e apinhamento, além de verificar os meandros da condição pós-colonial dessas literaturas e suas implicações territoriais e subjetivas na obra literária. Para tanto, como aporte teórico para a análise a que nos propomos, mobilizaremos categorias da Geografia Humanista Cultural, cujas reflexões encontram-se na obra Espaço e Lugar: a perspectiva da experiência (2013), e as reflexões de autores que se voltam ao estudo e crítica da condição pós-colonial, como Chinua Achebe e Inocência Mata. Na escrita de Chimamanda Ngozi Adichie, é possível verificar a articulação dos diversos modos com os quais as personagens se relacionam e percebem o espaço. De uma densidade e profundidade temática e estilística intensas, Adichie, por meio de sua narrativa, ratifica que o sentimento topofílico ou seu oposto, a topofobia, evidenciam comportamentos e atitudes que incomodam, apinham, sendo, por vezes, confundidos com uma falsa sensação de liberdade.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - Campus Bacanga}, note = {DEPARTAMENTO DE LETRAS/CCH} }