@MASTERSTHESIS{ 2022:844339598, title = {Dinâmica espaço-temporal da cobertura dos manguezais e seu potencial para o sequestro de co2 na zona costeira do estado do Maranhão}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4200", abstract = "Os manguezais ocupam uma parte significativa do litoral em todo o mundo, sendo o Brasil o segundo país em área total de manguezais. Na avaliação do ICMBio, 80% dos manguezais brasileiros estão distribuídos nos estados do Maranhão (36%), Pará (28%) e Amapá (16%), constituindo a maior porção contínua do ecossistema. Os ecossistemas costeiros vegetados são um dos maiores sequestradores de carbono do planeta, sendo um importante elemento de mitigação dos impactos das mudanças climáticas globais. Trabalhos que quantifiquem tais taxas contribuirão nas discursões nacionais e internacionais acerca do tema. Buscando analisar a dinâmica espaço-temporal da cobertura de mangue e seu potencial de sequestro de carbono na Zona Costeira do Estado do Maranhão, esta pesquisa foi aplicada em toda a zona costeira do Maranhão. Todos os dados matriciais são oriundos do projeto MAPBIOMAS e seus dados foram classificados segundo seu estágio de sucessão, com base na idade registrada para cada pixel. Considerou-se manguezais em estágio primários de sucessão, toda a cobertura detectada para o início da série temporal e todas as novas áreas registradas a partir do ano seguinte foram consideradas como em estágio secundário. O modelo de acúmulo de carbono para estimar o estoque, sequestro, emissão e saldo de emissão de CO2 foi atribuído com base na extensão dos ganhos e perdas de manguezal por idade. Os manguezais primários, em 2020, totalizaram 459.998,09 ha, que, com cerca de 94% de todo o estoque de carbono, essa região compreende cerca de 1.113,20 ± 522,57 Tg CO2. E, com uma área total de 82.893,58 ha, os manguezais secundários estocaram um total de 78,35 ± 35,98 Tg CO2. A avaliação mais detalhada permitiu compreender melhor a dinâmica de ganho de áreas, onde observou-se um padrão decrescente na capacidade de ganho efetivo em área e no saldo de emissão, existindo uma clara tendência de queda em seus valores.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE}, note = {DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA E LIMNOLOGIA/CCBS} }